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Stephen Arnold Douglas (Brandon, Vermont, 23 de abril de 1813 – Chicago, Illinois, 3 de junho de 1861) foi um político norte-americano do estado de Illinois.
Stephen A. Douglas | |
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Nascimento | Stephen Arnold Douglas 23 de abril de 1813 Brandon |
Morte | 3 de junho de 1861 (48 anos) Chicago |
Sepultamento | Lago Michigan |
Cidadania | Estados Unidos |
Progenitores |
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Cônjuge | Martha Martin Douglas, Adèle Cutts Douglas |
Filho(a)(s) | Robert M. Douglas |
Alma mater | |
Ocupação | político, juiz, advogado |
Causa da morte | febre tifoide |
Assinatura | |
Ele foi congressista, um senador e candidato pelo Partido Democrata nas eleições presidenciais de 1860, mas perdeu para o republicano Abraham Lincoln. Douglas havia derrotado Lincoln dois anos antes na disputa pelo senado, após o famoso debate entre os dois. Ele foi apelidado de "Little Giant" ("Pequeno Gigante") por causa da sua pequena estatura, mas ainda sendo uma forte figura política.[1]
Douglas era um político habilidoso, uma figura proeminente dentro do Partido Democrata e um líder no Congresso. Ele tentou modernizar a política nos Estados Unidos e enfrentou os políticos mais ortodoxos. Ele defendia ideais populistas, afirmando que o povo deveria determinar certos litígios políticos, como a aquisição de novos territórios pelo país e a questão da escravidão. Como cabeça do Comitê de Territórios, Douglas dominou o Senado na década de 1850. Ele foi responsável pelo "Compromisso de 1850" que ajudou a acalmar as tensões sobre a escravidão. Esta questão, contudo, voltou em 1854 enquanto ele orquestrava o "Ato de Kansas-Nebraska", o que reabriu a escravidão em alguns territórios onde esta havia sido proibida por insistência popular. A oposição a estes acontecimentos fez com que vários políticos se juntassem e formassem o Partido Republicano.[2]
Douglas inicialmente apoiou a polêmica decisão da Suprema Corte chamada Caso Dred Scott de 1857. Contudo, no ano seguinte, durante sua campanha pelo senado, afirmou que aquela decisão negava ao povo a capacidade de decidir a questão por si mesmo. Ele se opôs as políticas de James Buchanan e seus aliados do sul de tentar passar um código para regular a escravidão em território federal. Sua posição com relação a questão escravocrata é controversa. Embora nunca falou em seu apoio, ele também não a condenava diretamente.[3]
Em 1860, a questão da escravidão dividiu o Partido Democrata. Os sulistas (que eram veementemente favoráveis a escravidão) rejeitaram a nomeação de Douglas a presidência e abandonaram a convenção do partido. Eles decidiram nomear seu próprio candidato, o então vice-presidente John C. Breckinridge. Os democratas do norte, mais progressistas, confirmaram a indicação de Stephen A. Douglas a candidatura para presidente. Ele contudo perdeu a eleição para o republicano e abolicionista Abraham Lincoln.[1]
Douglas acreditava piamente na democracia e afirmava que o povo deveria decidir o próprio futuro. Contudo, prezou pela unidade nacional e defendeu a ação armada contra os rebeldes confederados do sul. Quando a guerra civil americana eclodiu em 1861, ele apoiou incondicionalmente a União, mas morreu de febre tifoide algumas semanas mais tarde.[4]
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