![cover image](https://wikiwandv2-19431.kxcdn.com/_next/image?url=https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/71/Songs_of_Innocence_and_of_Experience%252C_copy_Z%252C_1826_%2528Library_of_Congress%2529_object_01_Frontispiece_to_Songs_of_Innocence.jpg/640px-Songs_of_Innocence_and_of_Experience%252C_copy_Z%252C_1826_%2528Library_of_Congress%2529_object_01_Frontispiece_to_Songs_of_Innocence.jpg&w=640&q=50)
Songs of Innocence and of Experience
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Canções da Inocência e da Experiência (Songs of Innocence and of Experience, no original)[1] é uma coleção de poemas ilustrados de William Blake. Apareceu em duas fases. Algumas das primeiras cópias foram impressas e iluminadas pelo próprio Blake em 1789; cinco anos depois uniu estes poemas a um conjunto de novos poemas num volume intitulado Songs of Innocence and of Experience Showing the Two Contrary States of the Human Soul (Canções da inocência e da Experiência Revelando os Dois Estados Contrários da Alma Humana).
![Thumb image](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/71/Songs_of_Innocence_and_of_Experience%2C_copy_Z%2C_1826_%28Library_of_Congress%29_object_01_Frontispiece_to_Songs_of_Innocence.jpg/640px-Songs_of_Innocence_and_of_Experience%2C_copy_Z%2C_1826_%28Library_of_Congress%29_object_01_Frontispiece_to_Songs_of_Innocence.jpg)
A "Inocência" e a "Experiência" são definições da consciência que repensam os estados de condição mítica existencial de John Milton em "Paradise" e "Fall". Frequentemente, as interpretações dessa coleção se concentram em um dualismo mítico, em que "Inocência" representa o "mundo não caído" e "Experiência" representa o "mundo caído".[2] A categorização de Blake são modos de percepção que tendem a coordenar-se com uma cronologia que se tornaria padrão no Romantismo: a infância é uma época e um estado de "inocência" protegida, ao invés do pecado original, mas não imune ao mundo decadente e às suas normas. Por vezes, este mundo atinge a própria infância e passa então a ser conhecido através da "experiência", ou seja, o estado de ser marcado pela perda da vitalidade da infância, pelo medo e pela inibição, pela corrupção social e política e pela opressão diversa da Igreja, Estado e classes dominantes. Os "estados contrários" do volume são às vezes assinalados através de títulos repetidos ou contrastados: em Inocência, "Infant Joy", em Experiência, "Infant Sorrow"; em Inocência, "The Lamb", em Experiência, "The Fly" e "The Tyger". A simplicidade gritante de poemas como "The Chimney Sweeper" e "The Little Black Boy" mostram a sensibilidade aguda de Blake às realidades da pobreza e exploração que acompanharam os "moinhos satânicos" da Revolução Industrial.[3]