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filme de 2005 dirigido por Lawrence Guterman Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Son of the Mask (bra: O Filho do Máskara[1] ; prt: A Máscara 2 - A Nova Geração[2] ) é um filme estadunidense de fantasia e comédia familiar de 2005 baseado nas histórias em quadrinhos publicada pela Dark Horse Comics sobre o personagem The Mask, dirigido por Lawrence Guterman, estrelado por Jamie Kennedy como Tim Avery, um aspirante a cartunista de Fringe City, que acabou de ter seu primeiro filho que nasceu com os poderes da Máscara. O filme é a sequência de The Mask (1994), apesar de seguir rumos diferentes, sugerindo que não seja uma sequência direta, mas um spin-off.
Son of the Mask | |||||
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Cartaz de lançamento original. | |||||
No Brasil | O Filho do Máskara[1] | ||||
Em Portugal | A Máscara 2 - A Nova Geração[2] | ||||
Estados Unidos • Alemanha 2005 • cor • 94 min | |||||
Gênero | fantasia, aventura, comédia | ||||
Direção | Lawrence Guterman | ||||
Produção | Erica Huggins Scott Kroopf | ||||
Roteiro | Lance Khazei | ||||
Baseado em | The Mask de Mike Richardson John Arcudi Chris Warner e Doug Mahnke | ||||
Elenco | Jamie Kennedy Alan Cumming Traylor Howard Kal Penn Steven Wright Bob Hoskins Ben Stein | ||||
Música | Randy Edelman | ||||
Diretor de fotografia | Greg Gardiner | ||||
Edição | Malcolm Campbell John Coniglio Debra Neil Fisher | ||||
Companhia(s) produtora(s) | Radar Pictures Dark Horse Entertainment | ||||
Distribuição | New Line Cinema | ||||
Lançamento | 18 de fevereiro de 2005 15 de abril de 2005[1] | ||||
Idioma | inglês | ||||
Orçamento | US$ 84-100 milhões[3][4][5] | ||||
Receita | US$ 59.918.422[5] | ||||
Cronologia | |||||
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Estima-se que o filme teve um orçamento entre 84 e 100 milhões de dólares, tendo arrecadado 57,6 milhões dólares de bilheteria mundial bruta, tornando-se um fracasso comercial. Ao contrário do primeiro filme que era mais orientado para adultos, este é um filme de família com um tom muito mais leve e cômico sendo que o primeiro tinha um tom mais escuro. O filme foi amplamente criticado pelos críticos, ganhando o Prêmio Framboesa de Ouro de Pior Remake ou Sequência.
A sinopse deste artigo pode ser extensa demais ou muito detalhada. (Dezembro de 2020) |
Uma década após os eventos do primeiro filme, o Dr. Arthur Neuman está guiando visitantes do museu de Edge City onde é apresentada uma exposição sobre a mitologia nórdica; quando o Dr. Neuman chega à sala onde está exposta a máscara de Loki, um homem de preto fica cada vez mais ansioso. Neuman menciona que Loki criou a máscara e a jogou na Terra e que aqueles que a usarem teriam os mesmos poderes de Loki. Quando o Dr. Neuman menciona que Loki foi castigado por seu pai Odin, o estranho homem de preto fica muito irritado e se transforma, revelando ser Loki; os visitantes entram em pânico e fogem, mas Neuman fica para discutir com o deus raivoso. Loki pega a máscara, mas percebe que ela é falsa; com raiva, ele remove o rosto ainda falante do Dr. Neuman de seu corpo e o coloca no suporte onde estava o objeto, antes de se livrar dos guardas e sair do museu em um furacão de raiva. Enquanto isso, a máscara real, que foi lançada no rio por Stanley Ipkiss e Tina Carlyle em 1994, faz o seu caminho para uma cidade chamada Fringe City, não muito longe de Edge City, e é encontrada por um cachorro chamado Otis, que tem como dono Tim Avery, um cartunista aspirante de uma companhia de animação e que encontra-se relutante em se tornar pai; ele tem uma esposa chamada Tonya e um melhor amigo no estúdio de animação chamado Jorge.[6]
Em uma ilha tropical, Loki está descansando até Odin surgir nos ceús e confrontá-lo, ordenando que seu filho encontre a máscara; Loki pede a Odin para ajudá-lo, mas Odin diz a Loki que esta é uma responsabilidade exclusivamente dele e somente ele deve resolver. Mais tarde naquela noite Tim, após achar a máscara que estava com Otis, usa o objeto para ir à uma festa de Halloween de sua empresa, transformando-se em um cômico homem de rosto verde que realiza seus desejos e altera tudo ao seu redor à seu favor. Quando a festa da empresa torna-se entediante, Tim usa seus poderes da máscara para executar um remix de "Can't Take My Eyes Off You", fazendo da festa um sucesso e dando ao chefe de Tim a ideia de um novo desenho animado, resultando em sua promoção no dia seguinte.[6]
Tim retorna para sua casa e faz amor com sua esposa ainda usando a máscara, concebendo um bebê; o bebê, nomeado de Alvey, demonstra ter os mesmos poderes da máscara de Loki quando ele nasce, embora inicialmente somente Tim testemunhe suas atitudes loucas. Enquanto isso, Loki está tentando encontrar a criança nascida da máscara após ser avisado por seu pai, a qual avisa Loki que, ao encontrar a criança ele encontrará a máscara. Mais tarde, Tonya faz uma viagem de negócios, deixando Tim com o bebê sozinho em casa. Tim, que foi promovido no trabalho, tenta desesperadamente trabalhar em seu desenho animado em casa, mas é constantemente interrompido pelo bebê Alvey; a fim de obter um pouco de paz e tranquilidade, Tim deixa Alvey assistir televisão, onde ele vê os desenhos Michigan J. Frog, The Flintstones, Transformers: Armada e Woody Woodpecker; Alvey, através das animações da TV, obtém diabolicamente a ideia de mexer com a cabeça do pai usando seus poderes de máscara. Enquanto isso, Otis, o cão, que se sente ignorado por Tim por causa de Alvey, veste a máscara por acidente e se torna uma versão animal enlouquecida de si mesmo, que deseja se livrar do bebê, mas todas as suas tentativas são frustradas por Alvey. Tim começa a notar o comportamento selvagem de seu filho e de seu cachorro quando Alvey começa a assediá-lo mentalmente; eventualmente, Loki encontra o bebê nascido da máscara e questiona Tim pelo objeto, mas é frustrado por Alvey, que usa seus poderes para proteger seu pai.[6]
Eventualmente, Odin fica farto da abordagem destrutiva de Loki e tira os seus poderes dele. Tim, notavelmente perturbado pelas "travessuras" de seu filho e seu cão, é mais tarde demitido depois de não conseguir impressionar seu chefe durante uma reunião, mas é capaz de se reconciliar e se relacionar com Alvey, mesmo após suas traquinagens. Loki, ainda determinado a agradar seu pai, consegue completar um ritual de convocação e apelar para Odin restaurar seus poderes; Odin concorda, mas apenas por um tempo limitado, afirmando que esta será sua última chance de conseguir a máscara de volta. Loki então sequestra Alvey para trocar pela máscara com Tim, mas decide mantê-lo apesar da troca, forçando Tim a usar a máscara novamente para lutar contra Loki. O confronto subsequente é relativamente equilibrado devido a Loki e Tim mascarado possuírem poderes iguais, levando Loki a parar a luta e sugerir que eles deixem Alvey decidir com quem ele quer viver; o bebê, mesmo após Loki tentar forçar sua escolha com brincadeiras divertidas, acaba escolhendo Tim, que tira a máscara para pedir desculpas a ele por ter se preocupado mais com suas tarefas do trabalho do que com ele e diz que o ama.[6]
Entristecido e enfurecido por ter sido rejeitado pelo bebê, Loki tenta matar Tim, mas seu tempo dado por seu pai acaba e seus poderes desaparecem; Odin surge e renega Loki, chamando-o de fracasso; Tim, no entanto, sente pena de Loki e resolve defendê-lo. Ele lembra Odin que, independentemente de seus problemas, eles ainda serão pai e filho e que "a coisa mais importante na vida é um relacionamento com sua família". Tocado pelas palavras sinceras de Tim, Odin finalmente abraça Loki e reconcilia-se com seu filho, levando a máscara dada gentilmente por Tim com eles. Tempos depois, o desenho animado de Tim, baseado em suas próprias experiências de um menino e um cachorro competindo pela atenção do pai (com Jorge interpretando o pai através de performance de captura de movimento), torna-se um sucesso e Tonya revela que está grávida novamente; Alvey pisca para a câmera após ela ser fechada em seu rosto.[6]
Não muito tempo depois do lançamento de The Mask, a revista Nintendo Power anunciou que Jim Carrey estaria retornando em uma sequência chamada "The Mask II". A revista realizou um concurso onde o vencedor seria premiado com um papel no filme.[8] O diretor Chuck Russell, que dirigiu o filme de 1994, expressou seu interesse em uma sequência do "Máskara" nos comentários de The Mask no Laserdisc de 1996; ele estava esperando que Carrey voltasse como o personagem-título, juntamente com Amy Yasbeck, que interpretou a repórter Peggy Brandt no original. No filme, Russell havia decidido cortar cenas que mostrava Peggy morta, deixando a personagem disponível para uma sequência. Em um programa da apresentadora Barbara Walters de 1995, Carrey revelou que lhe foi oferecido US$ 10 milhões para estrelar em "The Mask II", mas recusou, porque suas experiências em Ace Ventura: When Nature Calls o convenceu de que reprisando um personagem que ele havia interpretado anteriormente lhe oferecia menos desafios como ator. Devido a Carrey recusar-se a reprisar seu papel o projeto nunca se concretizou e o conceito da sequela foi completamente alterado. O vencedor do concurso fracassado da Nintendo Power acabou recebendo cinco mil dólares e outros prêmios, além de um pedido de desculpas formal da revista em sua edição final em 2012.[9]
Em 2001, foi relatado que Lance Khazei foi convidado pela New Line Cinema para fazer o roteiro de uma continuação de The Mask.[10]
Abordando as diferenças entre a sequência e o filme original, Russell comparou as diferenças entre Alien, o Oitavo Passageiro e Aliens, afirmando que "Son of the Mask é uma história completamente diferente".[11]
Ben Stein reprisou seu papel do Dr. Arthur Neuman do filme original de 1994. Ele está envolvido no filme para restabelecer a relação entre a máscara e seu criador, Loki. Ele é o único ator a aparecer em ambos os filmes, bem como na série de desenhos animados The Mask. O nome do cachorro de Tim, Otis, se conecta com o cão do filme original e da história em quadrinhos, Milo, como uma referência ao filme japonês Koneko monogatari (que nos Estados Unidos recebeu o título The Adventures of Milo and Otis). O personagem Tim Avery é uma homenagem ao famoso cartunista Tex Avery, inclusive Tim Avery quer ser cartunista durante todo o filme. O filme foi rodado nos estúdios da Fox Studios em Sydney, Austrália.
No site agregador Rotten Tomatoes, o filme possui uma classificação de aprovação de 6% com base em 104 avaliações e uma classificação média de 2.8/10; o consenso do site diz: "Excessivamente frenético, dolorosamente sem graça e com a falta da presença de Jim Carrey muito sentida"; o site colocou o filme em 75º lugar na lista dos 100 piores filmes avaliados dos anos 2000.[12] No Metacritic, o filme tem a pontuação 20/100 com base em 26 críticas, indicando "críticas geralmente desfavoráveis".[13] As audiências consultadas pelo CinemaScore deram ao filme uma nota média de "B-" na escala de A+ a F.
Em sua resenha, Richard Roeper afirmou: "Nos cinco anos em que co-organizo esse programa, este é o mais próximo que já cheguei de deixar de assistir um filme antes do fim [...]". Roger Ebert deu ao filme uma estrela e meia e afirmou: "O que basicamente temos aqui é uma licença para os cineastas fazerem o que quiserem com os efeitos especiais, enquanto os personagens do bebê e cachorro imitam freneticamente os desenhos de Wile E. Coyote e Papa-Léguas"; mais tarde, Ebert nomeou-o como quinto pior filme de 2005. Em seu programa de televisão, Ebert & Roeper, o crítico avaliou o filme com duas polegadas negativas.[14] Lou Lumerick, do New York Post, atribuiu ao filme nenhuma estrela em sua crítica e disse que "os pais que deixarem seus filhos verem esse horroroso filme devem ser acusados de abuso; assim como departamento de censura de cinema que 'estranhamente' liberou o filme com uma classificação PG".
Son of the Mask foi o filme mais indicado para o Framboesa de Ouro de 2005 com oito indicações, vencendo na categoria de "Pior Remake ou Sequência",[15] e ganhou vários prêmios do Stinkers Bad Movie Awards de 2005, incluindo pior ator (Jamie Kennedy), e pior casal (Kennedy e Traylor Howard).[16] O filme faturou US$ 57,6 milhões contra um orçamento entre 84 e 100 milhões, tornando se uma bomba comercial.[3]
Sobre a possibilidade de um terceiro filme, Mike Richardson disse: "Temos conversado sobre reviver The Mask, tanto no cinema quanto nos quadrinhos. Tivemos alguns falsos inícios de projeto".[17]
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