![cover image](https://wikiwandv2-19431.kxcdn.com/_next/image?url=https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c2/C.A._Jensen_1836_-_HC_Andersen.jpg/640px-C.A._Jensen_1836_-_HC_Andersen.jpg&w=640&q=50)
Sexualidade de Hans Christian Andersen
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A orientação sexual de Hans Christian Andersen foi desde cedo objecto de controvérsia em círculos académicos.[1] A discussão iniciou-se em 1901, com o artigo "Hans Christian Andersen: Evidence of his Homosexuality" de Carl Albert Hansen Fahlberg na revista de Magnus Hirschfeld, "Jahrbuch für sexuelle Zwischenstufe" (Anuário da Ambiguidade Sexual).
![Thumb image](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c2/C.A._Jensen_1836_-_HC_Andersen.jpg/320px-C.A._Jensen_1836_-_HC_Andersen.jpg)
Actualmente não existe consenso em relação à sexualidade de Hans Christian Andersen, e é necessário interpretá-la à luz dos costumes sociais do século XIX, o que não é fácil. Andersen possuía um grande círculo de amizades e é muito diferente comparar "amizade" nos dias de hoje com "amizade" na época em que Andersen viveu. O que se sabe é que ele tinha medo de qualquer relacionamento mais íntimo/sexual, mas era muito bom a fazer amigos.[2] Alguns autores defendem que Andersen se apaixonou tanto por mulheres quanto por homens na sua vida adulta,[2] e há várias evidências para tais possibilidades.
De acordo com o Centro Hans Christian Andersen:
É correto apontar elementos muito ambivalentes (e também muito traumáticos) na vida emocional de Andersen em relação à esfera sexual, mas é decididamente errado descrevê-lo como homossexual e defender que ele teve relações sexuais com homens. Ele não teve. De fato isso seria totalmente contrário à sua moral e seus ideais religiosos[3]
Um seu contemporâneo e correspondente, Kierkegaard, referindo-se à sexualidade e espiritualidade de Andersen, apelida-o de "espiritualmente andrógino, "como uma daquelas flores em que o masculino e o feminino coexistem no mesmo pé".[3]