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Serviço Nacional de Informações
órgão de inteligência nacional e internacional no Brasil durante a ditadura militar (1964—1985) e o Governo Sarney (1985—1990) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Serviço Nacional de Informações (SNI) foi criado pela lei nº 4.341 em 13 de junho de 1964 com o objetivo de supervisionar e coordenar as atividades de informações e contrainformações no Brasil e exterior. Em função de sua criação, foram absorvidos o Serviço Federal de Informações e Contrainformação (SFICI-1958) e a Junta Coordenadora de Informações (JCI-1959).
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Resumo da agência | |
Formação | 13 de junho de 1964 |
Órgãos precedentes | Serviço Federal de Informações e Contrainformação (SFICI) |
Dissolução | 15 de março de 1990 |
Substituída por | Departamento de Inteligência (DI/SAE) |
Sede | Brasília |
Ministros responsáveis | Golbery do Couto e Silva, primeiro chefe Ivan de Souza Mendes, último chefe |
O SNI funcionava como um órgão de espionagem da ditadura. Na Comissão da Verdade de 2018, a UFSC revelou que a mesma montou a AESI (Assessoria de Segurança e Informação) dentro da universidade para espionar alunos e professores e repassar as informações ao SNI.[1] Segundo o professor Pedro Henrique Pedreira Campos, do Departamento de História e Relações Internacionais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), o SNI ajudou a encobrir casos de corrupção da ditadura militar e criou a percepção no público de que os governantes militares eram menos corruptos, quando na verdade os casos criminosos eram escondidos.[2]
Sua extinção se deu pelo presidente Fernando Collor, logo após sua eleição, substituindo-a pelo Departamento de Inteligência da Secretaria de Assuntos Estratégicos (DI/SAE) da Presidência da República. No governo de Itamar Franco, o Departamento foi elevado à condição de Subsecretaria de Inteligência (SSI).
A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) foi criada em 1999 pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, desenvolvendo operações que eram responsabilidade do SNI.