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Segunda-dama do Brasil
esposa do Vice-presidente da República Federativa do Brasil / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Segunda-dama do Brasil é o título que recebe a esposa do vice-presidente do Brasil,[1] sendo a anfitriã do Palácio do Jaburu.[2] Esta designação, marcada por sua ascensão recente,[3][4] confere à titular uma posição destacada na esfera protocolar e social,[5] refletindo as dinâmicas em evolução na história política brasileira.
Segunda-dama do Brasil | |
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Residência | Palácio do Jaburu |
Duração | Coincidente com o período de exercício do vice-presidente. |
Criado em | 26 de fevereiro de 1891 (133 anos) |
Primeiro titular | Josina Peixoto |
O termo segunda-dama, concebido como um contraponto ao mais comum primeira-dama, surgiu inicialmente a partir da expressão de Josina Peixoto.[6] Esta designação, que ganhou destaque durante o período em que seu esposo, Floriano Peixoto, ocupava a vice-presidência em 1891, foi adotada para referenciar a esposa do vice-presidente. Assim, ao introduzir essa terminologia, estabeleceu uma distinção protocolar que perdura, tornando-se uma parte integrante da linguagem política brasileira para descrever a figura matrimonial vinculada à segunda mais alta posição no executivo nacional.
A notoriedade da segunda-dama na esfera pública representa um desenvolvimento relativamente recente,[7][8] contrastando com a longa tradição do papel da primeira-dama como anfitriã em residências presidenciais[9] ― inicialmente no Palácio do Itamaraty, mais tarde, no Palácio do Catete, no Palácio Guanabara e atualmente no Palácio da Alvorada. A ascensão da esposa do vice-presidente sinaliza uma mudança nas dinâmicas sociais e políticas do Brasil,[10] proporcionando uma perspectiva contemporânea sobre a representação feminina e suas responsabilidades protocolares na esfera pública.[11]
Dez mulheres, ao longo da história, transcenderam o título de segunda-dama para tornarem-se primeiras-damas durante os mandatos de seus esposos na presidência. A pioneira nesse percurso foi Josina Peixoto, esposa de Floriano Peixoto, o primeiro vice-presidente do Brasil em 1891, que mais tarde ascendeu à presidência de 1891 a 1894. Desde então, essa tendência persistiu, destacando mulheres que não apenas desempenharam papéis protocolares, mas que também se tornaram símbolos de influência e engajamento social. Um capítulo notável dessa história é representado por Marcela Temer, esposa de Michel Temer, o 24.º vice-presidente que posteriormente assumiu a presidência de 2016 a 2019.
É interessante notar que, em alguns casos, como o de Mariquita Aleixo, os desafios políticos impediram que o título de primeira-dama fosse oficialmente conferido, devido ao impedimento na posse de seu marido. Já Francisca Ribeiro destaca-se como uma exceção única, sendo primeiro primeira-dama para, posteriormente, assumir o papel de segunda-dama.
A atual segunda-dama brasileira é Lu Alckmin, esposa do 26.º vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin.[12]