Sedição de Juazeiro
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A Revolta ou Sedição de Juazeiro foi um confronto ocorrido em 1914 entre as oligarquias cearenses e o Governo Federal provocado pela interferência do poder central na política estadual nas primeiras décadas do século XX. Ocorreu no sertão do Cariri, interior do Ceará, em reação à interferência do poder central do Brasil contra a política do coronelismo.[1]
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Participantes do conflito | |||||||||||
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Líderes | |||||||||||
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Sob a liderança de Floro Bartolomeu, Nogueira Acióli e do padre Cícero Romão Batista,[2] um exército de camponeses resistiu à invasão das forças do governo federal e marchou até Fortaleza, invadindo a capital e depondo Franco Rabelo.[3][4]
Após a revolta, padre Cícero sofreu retaliações por parte da Igreja, principalmente em Juazeiro do Norte.[5] mas Entretanto, permaneceu como eminência parda da política cearense por mais de uma década e não perdeu sua influência sobre a população camponesa, que passou a venerá-lo como santo e profeta. Em Juazeiro do Norte, um enorme monumento erguido em sua homenagem atrai, todos os anos, multidões de peregrinos.