![cover image](https://wikiwandv2-19431.kxcdn.com/_next/image?url=https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/48/Flag_of_Bolivia.svg/langpt-640px-Flag_of_Bolivia.svg.png&w=640&q=50)
Saya
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Saya ou saya afroboliviana é uma dança e gênero musical que teve sua origem na região dos Yungas da Bolívia entre a afro-bolivianos. O nome dessa expressão artística vem do termo quicongo nsaya, que significa trabalho comunitário liderado por uma voz cantante, parecido com uma canção de trabalho. A dança e a instrumentação da saya reflete a influência africana.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7c/La_danza_Saya_unicamente_se_baila_en_Bolivia.jpg/640px-La_danza_Saya_unicamente_se_baila_en_Bolivia.jpg)
Na época colonial africanos escravizados foram levados na área de Los Yungas, no território da atual Bolívia para trabalhar em cultivo de coca. Lá, seus costumes e sua música foram fundidos com as culturas nativas é assim que a saya se originou na área de Los Yungas. As práticas musicais dos afro-bolivianos não desapareceram porque os movimentos culturais afrobolivianos trabalharam para preservar sua cultura.[1]
Muitas danças são derivadas da saya. Caporales são baseados nessas danças, criados e apresentados ao público em 1969 pelos irmãos Estrada Pacheco que se inspiraram no personagem afro-boliviano da saya, o Caporal[2] (Caporal era uma espécie de feitor que vigiava os escravos nas fazendas dos Yungas).
Nos dias atuais, os afro-bolivianos usam a saya para reivindicar seus direitos dentro da sociedade boliviana. Nesse movimento, na saya tem funcionado tanto como uma forma de expressar e consolidar a identidade afro-boliviana entre os bolivianos negros, quanto uma maneira de expressar sua identidade no contexto de movimentos sociais nacionais baseados em identidades étnicas.[3][4]
Muitos festivais onde a dança é executada têm um aspecto religioso proeminente. As pessoas dançam para a Virgem Maria e prometem dançar por três anos.