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pintor brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Tomás Santa Rosa Junior,[1] também conhecido por Santa Rosa (João Pessoa, 20 de setembro de 1909 — Nova Délhi, 29 de novembro de 1956) foi um prolífico cenógrafo, artista gráfico, ilustrador, pintor, designer, gravador, professor, decorador, figurinista e crítico de arte brasileiro.[2] Os mais próximos o chamavam simplesmente de "Santa".[carece de fontes]
Santa Rosa | |
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Nome completo | Tomás Santa Rosa Junior[1] |
Nascimento | 20 de setembro de 1909 João Pessoa, Paraíba, Brasil |
Morte | 29 de novembro de 1956 (47 anos) Nova Délhi, Índia |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | cenógrafo, artista gráfico, ilustrador, designer, pintor, gravador, professor, decorador, figurinista e crítico de arte |
Tornou-se famoso em meados do século XX, época em que assinava com as iniciais SR as ilustrações das capas de alguns dos escritores mais importantes daquela geração. Como designer gráfico, projetou e também ilustrou livros para a Livraria José Olympio Editora[3], Livraria Schmidt Editora e outras. Entre os autores dos livros estavam José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Jorge Amado, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade e outros
É reconhecido principalmente como cenógrafo, ou melhor, o primeiro cenógrafo moderno brasileiro, porém a atividade a qual se dedicou ao longo de sua vida foi a de ilustrador de livros. Entretanto o seu trabalho no ramo dos livros não era apenas ilustrá-los, era mais do que isso. Ele desenvolvia identidades visuais para os livros, ou seja, fazia um planejamento visual para estabelecer uma unicidade às publicações de determinada editora. Atualmente, o profissional que exerce esse tipo de atividade é o designer gráfico.
Foi o primeiro ilustrador do cronista Stanislaw Ponte Preta de Sérgio Porto.[4]
Como cenógrafo, criou o espaço cênico para o espetáculo Vestido de Noiva (1943), de Nelson Rodrigues, trabalho que revolucionou a concepção cenográfica do Brasil. Como pintor, auxiliou Cândido Portinari na preparação de diversos murais.[5]
Nasceu na cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba. Quando criança estudou piano e fez parte de um coral. Quase na casa dos 20 anos já trabalhava como contabilista. Nessa época passou no concurso público para ocupar cargo de mesma função no Banco do Brasil.[6] Já contratado, é transferido para a cidade de Salvador/BA. De lá vai para a cidade de Maceió/AL, onde participa do movimento intelectual local. Não tinha formação acadêmica, era autodidata.
Em 1932, muda-se para o Rio de Janeiro, então a capital do Brasil e o local de concentração de artistas e intelectuais do todo país. Naquele período o país vivia um momento de explosão do mercado editorial e de valorização artística.
Morreu aos 47 anos durante uma viagem a Índia para participar, primeiro, como representante do Brasil na Conferência Internacional de Teatro, em Bombaim, depois, como observador da 9ª Conferência Geral da Unesco para a Educação, a Ciência e a Cultura, em Nova Délhi.
Seu primeiro projeto gráfico foi para o livro Cahétes de Graciliano Ramos, 1933, Livraria Schmidt Editora.
Projetos para Ariel Editora
Alguns projetos para Livraria José Olympio Editora
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