Basílica de Santo Isidoro
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A Basílica de Santo Isidoro, chamada informalmente de Santo Isidoro de Leão (em espanhol San Isidoro de Leon, oficialmente Real Colegiata Basílica de San Isidoro) é um templo católico localizado na cidade de Leão, na Espanha.
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2022) |
É um dos conjuntos arquitetônicos de estilo românico mais destacados da Espanha. Foi construído durante os séculos XI e XII.
Originariamente, era um mosteiro dedicado a São João Batista, ainda que se suponha que anteriormente se assentava em seu solo um templo romano. Com a morte de São Isidoro, bispo de Sevilha, e com o traslado de seus restos mortais para Leão, foi feita a troca no nome do templo.
O conjunto é considerado o mais completo da Espanha, e alguns acreditam que ele seja o mais completo do ocidente. Apresenta estilo românico em sua maior parte, com alguns detalhes em estilo gótico e renascentista.
História
A igreja original foi construída no período pré-árabe, sobre as ruínas de um templo dedicado ao deus romano Mercúrio. No século X, os reis de Leão estabeleceram uma comunidade de freiras beneditinas no local.
Com a conquista da região por Almançor, que durou de 938 a 1002, esta primeira igreja foi destruída e a área ao seu redor, devastada. Leão foi repovoada, e uma nova igreja um novo mosteiro foram estabelecidos no século XI por Afonso V de Leão.
A filha de Afonso, a infanta Sancha de Leão, casou-se com o conde de Castela, Fernando de Leão, e estabeleceram a sua corte em Leão. A igreja também se beneficiou de sua posição geográfica, na famosa rota de peregrinação a Santiago de Compostela. Escultores, mestres canteiros e artistas de toda a Europa vieram trabalhar no novo mosteiro que estava sendo construído.
A rainha Sancha escolheu o novo mosteiro como sítio da capela funeral real. Hoje em dia, onze reis, diversas rainhas e muitos nobres jazem, enterrados sob as abóbadas policromáticas do "panteão real" medieval. Em 1063, as relíquias de Santo Isidoro foram transferidas para a capela, e se estabelece na igreja colegiada uma comunidade masculina, regida pela regra de Santo Agostinho, comunidade que até hoje ainda sobrevive.
Arquitetura
No conjunto histórico da basílica podem ser encontradas amostras de diversos períodos da história da arte. A abside e o transepto do edifício estão no estilo gótico, enquanto outras partes do edifício datam dos períodos românico e renascentista.
O estilo românico chegou ao seu esplendor no Panteão dos Reis (Panteón de los Reyes); a capela funerária dos reis de Castela e Leão, é um dos mais destacados exemplos ainda existentes da arte românica em toda a região de Castela. Suas colunas são coroadas por raros capitéis visigóticos, decorados com motivos florais ou históricos. Os murais, pintados no século XII, estão em excelente estado de conservação, e consistem de diversos temas do Novo Testamento, juntamente com cenas da vida rural contemporânea.
A igreja em si possui uma planta em forma de cruz latina, com três naves, na qual também se pode apreciar a sobriedade do românico leonês, e em suas portas se veem exemplos da obra escultórica da época. Amostras do estilo gótico podem ser vistas na capela maior, e em diversos murais.
O tímpano ricamente entalhado da Puerta del Cordero ("Porta do Cordeiro") é um dos destaques da basílica; criado antes de 1100, este tímpano românico retrata o sacrifício de Isaac por seu pai, Abraão.
Galeria de imagens
- Detalhe da entrada principal da Real Basílica de Santo Isidoro
- O Panteão Real
- Detalhe da entrada principal da basílica
- Interior da Real Basílica de Santo Isidoro
Ligações externas
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