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Sambas de Enredo 2018
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Sambas de Enredo 2018 é um álbum com as músicas das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro para o carnaval do ano de 2018. Foi lançado em novembro de 2017 pelo selo musical Gravadora Escola de Samba (Gravasamba) com produção fonográfica da Editora Musical Escola de Samba (Edimusa) e distribuído pela Universal Music.[1]
Sambas de Enredo 2018 | |||||||
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Sambas de enredo de Escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro | |||||||
Lançamento | Novembro de 2017 | ||||||
Gravação | Outubro de 2017 | ||||||
Estúdio(s) | Cia. dos Técnicos Studios e Cidade do Samba Joãozinho Trinta | ||||||
Gênero(s) | Samba-enredo | ||||||
Duração | 1:15:03 | ||||||
Formato(s) | CD | ||||||
Gravadora(s) | Gravadora Escola de Samba (Gravasamba) | ||||||
Produção | Laíla e Mário Jorge Bruno | ||||||
Arranjos | Alceu Maia, Jorge Cardoso e Rafael Prates | ||||||
Cronologia de Escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro | |||||||
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O álbum foi gravado e produzido entre outubro e novembro de 2017, após as agremiações realizarem suas disputas de samba-enredo. Na primeira etapa da produção, foram gravadas ao vivo, na Cidade do Samba, a bateria das escolas e o coro com a participação das comunidades. Na segunda etapa, foram gravadas as bases musicais e as vozes dos intérpretes no estúdio Cia. dos Técnicos, em Copacabana, no Rio. Foi produzido por Laíla e Mário Jorge Bruno, com direção artística de Zacarias Siqueira de Oliveira, e arranjos musicais de Alceu Maia, Jorge Cardoso e Rafael Prates.[2]
Campeãs do carnaval de 2017, Mocidade Independente de Padre Miguel e Portela dividiram a capa e a contracapa do álbum. Um sorteio definiu que a primeira faixa seria da Mocidade e a segunda da Portela. O samba da Mocidade celebra as culturas da Índia e do Brasil; enquanto o da Portela tem como tema os judeus que deixaram Pernambuco rumo à Nova Iorque. Tendo Xande de Pilares entre seus compositores, o samba do Salgueiro homenageia as matriarcas negras. Chacrinha é homenageado na obra da Grande Rio. Os duzentos anos do Museu Nacional é celebrado no samba da Imperatriz Leopoldinense; enquanto a São Clemente homenageia os duzentos anos da Escola de Belas Artes da UFRJ. O samba da União da Ilha do Governador tem como tema os hábitos alimentares dos brasileiros; enquanto o da Unidos de Vila Isabel tem como tema a tecnologia visando o futuro. Torcedora da Vila Isabel, Mart'nália assina o samba da Unidos da Tijuca, em homenagem ao seu amigo, Miguel Falabella.[3]
Campeão da Série A de 2017, o Império Serrano retornou ao Grupo Especial com um samba sobre a China. A safra de sambas também ficou marcada por obras de protesto social, caso da Beija-Flor, que utilizou a história de Frankenstein para criticar os efeitos da corrupção no Brasil; da Paraíso do Tuiuti, que encomendou um samba sobre os 130 anos de assinatura da Lei Áurea e a escravidão moderna; e da Mangueira, que criticou os rumos do carnaval carioca com um enredo inspirado no corte de subvenção das escolas de samba promovido pelo então prefeito do Rio, Marcelo Crivella. O álbum recebeu críticas mistas dos especialistas. Os sambas da Beija-Flor e da Tuiuti foram os mais premiados do ano e, junto com as obras de Mangueira e Mocidade, foram os únicos a receberem nota máxima no Desfile das Escolas de Samba de 2018.[4]