Romaine Brooks
Pintora / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Romaine Brooks, nascida Beatrice Romaine Goddard (Roma, Itália, 1 de maio de 1874 – Nice, França, 7 de dezembro de 1970), foi uma pintora expatriada americana que trabalhou principalmente em Paris e Capri. A artista é conhecida por seus quadros de mulheres andróginas ou que não performam feminilidade, incluindo seu auto-retrato, de 1923, que é um de seus trabalhos mais populares. Brooks ignorava as tendências artísticas a ela contemporâneas, tais como Cubismo e Fauvismo, desenvolvendo uma estética própria e original. Ela se especializou em retratos e usava principalmente uma paleta de tons suaves com base na cor cinza. Suas pinturas retratavam desde modelos anônimos até a alta aristocracia.[1]
Romaine Brooks | |
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Ромейн Брукс през 1894 | |
Nascimento | Beatrice Romaine Goddard 1 de maio de 1874 Roma |
Morte | 7 de dezembro de 1970 (96 anos) Nice |
Sepultamento | Russian Orthodox Cemetery in Nice |
Cidadania | Itália, Estados Unidos, Reino de Itália |
Progenitores |
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Cônjuge | John Ellingham Brooks |
Alma mater |
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Ocupação | pintora, escultora, relator de parecer, artista |
Prêmios |
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Obras destacadas | Portrait of Natalie Clifford Barney, Madame Gaston Legrand au champ de courses |
Movimento estético | simbolismo |
Nascida em uma família abastada, Brooks viveu uma infância solitária. Sua mãe, a rica herdeira Ella Goddard, foi emocionalmente abusiva e inteiramente devotada ao violento e instável irmão mais velho de Romaine, St. Mar.[2] Ella não tinha carinho pela filha, abandonando-a desde pequena. A memória da crueldade de sua mãe a perseguiu durante toda a vida. Com a morte de sua família, Brooks herdou uma farta herança em 1902.[1] A fortuna concedeu à artista independência financeira e, assim, liberdade para desenvolver suas carreira e arte como desejava, sem precisar se preocupar com a comerciabilidade das obras.[3]