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Roger Stone
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Roger Jason Stone (Norwalk, 27 de agosto de 1952) é um lobista, autor e consultor político conservador americano.[1] Desde a década de 1970, Roger Stone tem atuado em campanhas de políticos do Partido Republicano, como Richard Nixon, Ronald Reagan, Jack Kemp, Bob Dole e Donald Trump. Em 1980, ele foi cofundador, juntamente com Paul Manafort e Charles R. Black Jr, da Black, Manafort & Stone, uma das maiores empresas de lobby americana.[2] Em 20 de fevereiro de 2020, ele foi condenado a três anos e quatro meses de prisão por diversas acusações, incluindo obstrução da justiça, intimidação de testemunhas e declarações falsas em depoimento para o Congresso.[3] Em julho, presidente Trump comutou a sentença de Stone e em dezembro, lhe concedeu um perdão federal completo. Juristas, adversários políticos e até aliados condenaram a decisão do presidente de conceder um perdão para o amigo, especialmente um acusado de corrupção.[4][5] [6]
Roger Stone | |
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Stone em 2019 | |
Dados pessoais | |
Nome completo | Roger Joseph Stone Jr. |
Nascimento | 27 de agosto de 1952 (71 anos) Norwalk, Connecticut, Estados Unidos |
Nacionalidade | norte-americano |
Cônjuge | Anne Wesche (c. 1974; div. 1990) Nydia Bertran (c. 1992) |
Filhos(as) | 1 |
Partido | Republicano (antes de 2012; 2015–presente) Libertário (2012–15) |
Profissão | Lobista Consultor político |
Website |
Stone é uma figura controversa. Um habilidoso estrategista político, ele é conhecido por "jogar sujo" (nas palavras dele próprio) e apelar para estratégias populistas.[7][8] Na Campanha presidencial de Donald Trump em 2016, Stone promoveu uma série de informações falsas e teorias da conspiração.[9][10][11][12][13] Ele descreveu seu modus operandi político como "atacar, atacar, atacar – nunca defender" e ainda "não admita nada, negue tudo, lance contra-ataque."[14]
Durante a campanha de 2016, dois associados de Stone se encontraram com pessoas ligadas a Julian Assange para tentar conseguir informações danosas sobre a democrata Hillary Clinton, obtidas pelo WikiLeaks através de seus contatos com o governo russo. Stone orquestrou centenas de contas falsas do Facebook e blogueiros para administrar um esquema de influência política nas redes sociais.[15][16][17] No final, em novembro de 2019, em uma investigação liderada por Robert Mueller, Stone foi indiciado em sete crimes federais e condenado a quarenta meses de prisão, servindo nem meio ano antes de sua sentença ser comutada por Trump, que sempre o defendeu, em julho de 2020.[18]