Roberto Porta
futebolista italiano / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Roberto Porta (Montevidéu, 7 de junho de 1913 - Buenos Aires, 2 de janeiro de 1984) foi um futebolista que atuava como ponta-direita, e depois treinador uruguaio. Foi o técnico de seu país na Copa do Mundo FIFA de 1974, a primeira em que a Celeste convocou quem atuasse no exterior.[1]
![]() | ||
Informações pessoais | ||
---|---|---|
Nome completo | Roberto Porta | |
Data de nascimento | 7 de junho de 1913 | |
Local de nascimento | Montevidéu, Uruguai | |
Data da morte | 2 de janeiro de 1984 (70 anos) | |
Informações profissionais | ||
Posição | Ponta-direita e meia-esquerda | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1929-1930 1931-1934 1934-1936 1936-1947 |
Nacional Independiente Ambrosiana Nacional |
|
Seleção nacional | ||
1935 1937-1945 |
Itália Uruguai |
1 (0) 34 (14) |
Ex-jogador das seleções italiana (uma partida) e uruguaia (34 jogos), nessa ordem,[2] Porta foi por décadas o único futebolista sul-americano a defender primeiramente uma seleção europeia antes de jogar por uma da América do Sul, e um dos dois únicos com tal trajetória, ao lado do alemão Marius Hiller (que depois de defender a terra natal jogou pela Argentina).[3] O terceiro caso veio a se dar em 2018, quando Franco Vázquez, jogador da seleção italiana até 2015, adotou a a da Argentina natal.[4]
Ídolo no Nacional, equipe que contou com diversos destacados familiares seus, Porta foi também um dos primeiros uruguaios a atuar profissionalmente no futebol argentino, onde defendeu o Independiente. No Nacional, destacou-se especialmente no elenco que conseguiu o primeiro pentacampeonato na história do campeonato uruguaio, no chamado Quinquenio de Oro,[5] bem como por ajudar o clube a manter ou trazer quem se tornaria seu maior artilheiro, Atilio García,[6] assim como o jogador que por muito tempo foi o recordista de partidas, o goleiro nove vezes campeão uruguaio Aníbal Paz.[7]