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Revolução Gloriosa
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Revolução Gloriosa foi uma série de eventos transcorridos entre 1688 e 1689, na Inglaterra, e que levaram à deposição do rei Jaime II, o qual foi substituído por sua filha Maria II e seu marido (também sobrinho de Jaime), Guilherme III de Orange — o governante de facto da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos.
Revolução Gloriosa | |
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A coroação de Guilherme III e Maria II em 1689 foi o evento-chave da Revolução Gloriosa. | |
Outros nomes | Revolução de 1688 |
Participantes | Ingleses e holandeses |
Localização | Inglaterra, Escócia e Irlanda |
Data | 1688 - 1689 |
Resultado |
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Anterior | Restauração Stuart (1660) |
Posterior | Guerra dos Nove Anos (1688) |
Tem sido descrita como a última invasão bem-sucedida à Inglaterra mas também como um golpe de estado interno.[1][2][3]
A Inglaterra era um reino protestante que, desde 1685, tinha como monarca um rei católico, Jaime II, da dinastia Stuart, que adotara políticas favoráveis aos católicos, em detrimento dos protestantes e seus interesses. Mas Jaime II era percebido como uma ameaça não só pelos súditos não católicos ingleses como também pelos protestantes de toda a Europa.
Assim, a pretexto de combater a ameaça representada por Jaime II, foi arquitetada, por sete lordes ingleses (incluindo o bispo de Londres), uma invasão à Inglaterra, que seria liderada pelo protestante Guilherme III, principe de Orange, sobrinho e genro de Jaime II, e estatuder (em holandês: "stadhouder"), responsável pela condução da política e das atividades militares das Províncias Unidas.
A Revolução Gloriosa foi basicamente não violenta, por vezes chamada de "revolução sem sangue",[4] comparável a um golpe de estado[5][6], e que teve como resultado, além da destituição de Jaime II do trono da Inglaterra, Escócia e Irlanda e a tomada do poder por Guilherme III de Orange e sua esposa Maria Stuart,[7] filha de Jaime II, o fim do absolutismo monárquico britânico e o aumento do poder do parlamento, além de estabilidade política e econômica.