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região metropolitana no Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Região Metropolitana de Feira de Santana (RMFS) foi sancionada pelo governador Jaques Wagner em 6 de julho de 2011 pela Lei Complementar Estadual nº 35 (LCE 35/2011),[4][5] e entrou em vigor a partir do dia 7 de julho de 2011, dia em que a lei foi publicado no Diário Oficial.[6] A criação da região metropolitana é um antigo projeto, iniciado por Colbert Martins, de oficialização da influência sobre os municípios em volta de Feira de Santana com a proposta de englobar 15 municípios baianos.[7] O projeto foi retomado na Assembleia Legislativa da Bahia em 2010, e no dia 16 de junho de 2011 o projeto foi aprovado por esta Assembleia.[8]
Região Metropolitana de Feira de Santana | |
Localização da Região Metropolitana de Feira de Santana | |
Unidade federativa | Bahia |
---|---|
Lei | LCE 35/2011 |
Data da criação | 6 de julho de 2011 |
Número de municípios | 6 |
Cidade-sede | Feira de Santana |
Características geográficas | |
Área | 2 265,426 km²[1] |
População | 735 486 hab. (26º) Estimativas IBGE/2018[2] |
Densidade | 324,66 hab./km² |
IDH | 0,687 – médio |
PIB | R$ 14.305.998 bilhões IBGE/2014[3] |
PIB per capita | R$ 18,199 024 ' |
A LCE 35 de 2011 ainda definiu a criação do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Feira de Santana, cujo objetivo é a coordenação das políticas dos municípios metropolitanos integrantes.[9]
Salvador e Feira de Santana estão separadas por cerca de 100 quilômetros.[10] Contudo, suas regiões metropolitanas são vizinhas, uma vez que Amélia Rodrigues, da RMFS, limita-se com São Sebastião do Passé, na RMS.
A região inicialmente engloba seis municípios: Amélia Rodrigues, Conceição da Feira, Conceição do Jacuípe, Feira de Santana, São Gonçalo dos Campos e Tanquinho, anexando mais dez durante a segunda fase do projeto. Esses dez municípios compõe, segundo o projeto de lei complementar 106 de 2011, a Área de Expansão Metropolitana de Feira de Santana, na qual estão incluídos os municípios de Anguera, Antônio Cardoso, Candeal, Coração de Maria, Ipecaetá, Irará, Riachão do Jacuípe, Santa Bárbara, Santanópolis e Serra Preta.[11]
Município | Legislação | Área (km²)[12] | População (2018)[2] | IDH[13] | PIB (em mil reais)
(2014) |
---|---|---|---|---|---|
Feira de Santana | LCE 35/2011 | 1 362,880 | 609 913 | 0,712 | 11 733 553 |
Conceição do Jacuípe | LCE 35/2011 | 115,680 | 32 909 | 0,695 | 1 636 050 |
São Gonçalo dos Campos | LCE 35/2011 | 293,989 | 37 139 | 0,667 | 458 721 |
Amélia Rodrigues | LCE 35/2011 | 124,075 | 25 224 | 0,695 | 236 806 |
Conceição da Feira | LCE 35/2011 | 159,776 | 22 392 | 0,668 | 194 267 |
Tanquinho | LCE 35/2011 | 209,026 | 7 909 | 0,661 | 46 601 |
TOTAL | 2 265,426 | 735 486 | 0,687 | 14 305 998 |
Município | Legislação | Área (km²)[12] | População (2010)[14] |
IDHM[15] | PIB (em mil reais)
(2014) |
---|---|---|---|---|---|
Anguera | LCE 35/2011 | 158,729 | 10 248 | 0,589 | 53 087 |
Antônio Cardoso | LCE 35/2011 | 293,217 | 11 554 | 0,561 | 95 447 |
Candeal | LCE 35/2011 | 455,278 | 8 895 | 0,587 | 48 554 |
Coração de Maria | LCE 35/2011 | 372,315 | 22 273 | 0,592 | 161 123 |
Ipecaetá | LCE 35/2011 | 393,904 | 15 331 | 0,550 | 73 701 |
Irará | LCE 35/2011 | 239,659 | 27 492 | 0,620 | 203 477 |
Riachão do Jacuípe | LCE 35/2011 | 1 190,203 | 33 172 | 0,628 | 251 234 |
Santa Bárbara | LCE 35/2011 | 338,574 | 19 064 | 0,583 | 149 272 |
Santanópolis | LCE 35/2011 | 250,027 | 8 781 | 0,592 | 46 895 |
Serra Preta | LCE 35/2011 | 536,892 | 15 401 | 0,566 | 89 790 |
TOTAL | 3 038,595 | 172 211 | 0,587 | 1 172 580 | |
TOTAL SOMADO | 5 304,021 | 904 965 | 0,637 | 15 478 578 |
A região possui uma concentração viária das rodovias federais BR-101, BR-324 e BR-116. Também possui como hidrelétrica a Barragem da Pedra do Cavalo, no Rio Paraguaçu.[16]
A Associação dos Engenheiros da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro (Aelb-BA) incitou estudos e eventos sobre a expansão do Trem do Subúrbio de Salvador até o município de Conceição da Feira, para meados da década de 2020.[17][18][19][20] Muitos municípios da região também já foram incluídos no roteiro do trem Transbaião.[21][22][22][23] Também está em estudo na câmara estadual a possível viabilização do transporte metroviário na Região Metropolitana.[24][25][26]
Feira de Santana conta com um aeroporto operando voos regularmente chamado João Durval Carneiro.
O Centro Industrial do Subaé (CIS) é a principal zona industrial da região metropolitana, e destaca-se junto ao Centro Industrial de Aratu e ao Polo Petroquímico de Camaçari no cenário econômico baiano.[27] O CIS se expandirá com a implantação do CIS Norte entre o bairro Novo Horizonte e o município de Santa Bárbara, também na região metropolitana.[28]
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