Quietismo
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Quietismo é o nome pejorativo dado (especialmente na teologia católica romana) a um conjunto de crenças cristãs que cresceram em popularidade na França, Itália e Espanha durante o final da década de 1670 e 1680, particularmente associadas aos escritos do místico espanhol Miguel de Molinos (e posteriormente François Malaval e Madame Guyon), e que foram condenados como heresia pelo Papa Inocêncio XI na bula papal Coelestis Pastorde 1687. A heresia "quietista" foi vista como consistindo em elevar erroneamente a "contemplação" sobre a "meditação", a quietude intelectual sobre a oração vocal e a passividade interior sobre a ação piedosa em um relato de oração mística, crescimento espiritual e união com Deus (um em que, segundo a acusação, existia a possibilidade de alcançar um estado sem pecado e união com a divindade cristã).[1]
![Thumb image](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d7/Miguel_de_Molinos.jpg)
Quieto (do latim. quies, quietus, inativo, em repouso) no sentido mais amplo, é a doutrina que afirma que a mais alta perfeição do homem consiste em uma espécie de auto-aniquilação psíquica e a conseqüente absorção da alma na Essência Divina, mesmo durante a vida presente. No estado "quieto", a mente fica completamente inativa; ela não pensa ou deseja mais por conta própria, mas permanece passiva enquanto Deus trabalha nela. O quietismo é então, em termos gerais, uma espécie de misticismo.[2]