Qui Pluribus (sobre fé e religião) foi uma encíclica promulgada pelo Papa Pio IX, em 9 de Novembro de 1846, onde destacou a tentativa do acoplamento do liberalismo político sobre a religião, condenando-o, assim como o indiferentismo religioso perante essa circunstância. Nomeadamente aí contestou o racionalismo, a liberal crença de que a razão possa ser colocada acima da .

Alerta também convictamente para os perigos das ideias marxistas, trazidas por essa política, referido especificamente que:

Para aqui (tende) essa doutrina nefanda do chamado comunismo, sumamente contrária ao próprio direito natural, a qual, uma vez admitida, levaria à subversão radical dos direitos, das coisas, das propriedades de todos e da própria sociedade humana” (Encíclica Qui pluribus: Acta Pii IX, vol. I, pág. 13. Cf. Sílabo, IV: A.A.S., vol. III, pág. 170) reafirmado-o mais tarde o Papa Pio XI, em Divini Redemptoris.[1]

Igualmente é um documento que é visto como uma condenação à carbonária em particular e à maçonaria em geral. Embora não as tenha directamente mencionado, sim fala em seitas secretas é assim entendido pelo geral por a primeira estar reconhecidamente envolvida nessa altura na História da Itália e a segunda por fazer parte da mesma, ambas com essas características aí abordadas. Na verdade vem mais tarde a referenciá-lo, depois, Pio XII em Humanum Genus.[2]

Há quem considere que é uma carta apostólica que fundamenta a Doutrina Social da Igreja.

Referências

Ligações externas

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