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Queijo do reino
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O queijo do reino[1] é uma variedade de queijo semiduro e maturado brasileiro, sendo considerado o primeiro queijo curado industrializado do Brasil.[2] Seu nome surge da relação com os queijos importados da Europa no século XIX, que assim como a pimenta-do-reino e farinha-do-reino eram considerados artigos de luxo.
Queijo do reino | |
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Queijo Reino Palmyra, leva o nome da cidade onde iniciou sua produção, hoje rebatizada de Santos Dumont | |
Categoria | Curado semiduro |
País | Brasil |
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Originalmente buscava se assemelhar ao queijo Edam holandês, mas sua aclimatação no Brasil acabou por criar um paladar próprio, mais forte e encorpado, que hoje é considerado um patrimônio culinário nacional. Acredita-se que sua origem venha da época em que Portugal enviava vinhos em tonéis de madeira para a Holanda e depois reaproveitavam esses tonéis para trazer queijos Edam, de modo que os queijos passavam a ter uma tradicional coloração rósea. Depois, na exportação de Portugal ao Brasil esses queijos eram parafinados e embalados numa lata de folha de flandres de modo a aguentar o longo período de viagem até o Brasil, que em média durava cerca de 3 meses.[3] Dessa maneira, o laticínio chega ao Brasil com aroma e sabor muito mais forte e apurado do que seu parente holandês, de onde não se pode mais considerar como o mesmo queijo.[4]
Apesar de não ser mais necessário o transporte marítimo, o queijo do reino é conhecido por suas latas finamente ilustradas e sua coloração rosácea, que no Brasil é tingido com corante à base de urucum. Posteriormente, seu consumo se popularizou entre as classes mais abastadas do país e hoje em dia é amplamente consumido, principalmente nas épocas de Natal e de festas juninas.[5]