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telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Pão-Pão, Beijo-Beijo é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 28 de março a 7 de outubro de 1983, em 165 capítulos, substituindo Paraíso e sendo substituída por Voltei pra Você. É a 26.ª "novela das seis" exibida pela emissora.[4]
Pão-Pão, Beijo-Beijo | |||||||
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Informação geral | |||||||
Formato | Telenovela | ||||||
Gênero | Romance | ||||||
Duração | 40 minutos | ||||||
Criador(es) | Walther Negrão | ||||||
Elenco | Cláudio Marzo Elizabeth Savalla Maria Cláudia Edwin Luisi Lélia Abramo Arnaud Rodrigues Laura Cardoso | ||||||
País de origem | Brasil | ||||||
Idioma original | português | ||||||
Episódios | 165 | ||||||
Produção | |||||||
Diretor(es) | Gonzaga Blota Henrique Martins Atílio Riccó | ||||||
Produtor(es) executivo(s) | Luiz Carlos Lacerda[1] | ||||||
Editor(es) | Carlos Arruda[1] Célio Fonseca[1] | ||||||
Tema de abertura | "Sanduíche de Coração", Rádio Táxi | ||||||
Composto por | Wander Taffo[2][3] Lee Marcucci[2][3] | ||||||
Tema de encerramento | "Sanduíche de Coração", Rádio Táxi | ||||||
Música por | Márcio Pereira[1] | ||||||
Empresa(s) produtora(s) | TV Globo | ||||||
Localização | Rio de Janeiro | ||||||
Exibição | |||||||
Emissora original | TV Globo | ||||||
Formato de exibição | 480p | ||||||
Formato de áudio | monaural | ||||||
Transmissão original | 28 de março – 7 de outubro de 1983 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Escrita por Walther Negrão e dirigida por Gonzaga Blota, Henrique Martins e Atílio Riccó, e com direção geral de Blota.[4] Contou com Cláudio Marzo, Elizabeth Savalla, Maria Cláudia, Edwin Luisi, Lélia Abramo, Arnaud Rodrigues, Mário Benvenuti e Renata Fronzi nos papéis principais.
Bruna, uma moça rica de temperamento forte, causa um acidente de trânsito em Madureira, bairro do Rio de Janeiro, que envolve o motorista de ônibus Ciro e o transportador de mercadorias Soró. Por conta do acidente, Ciro é demitido e Soró fica com prejuízos, e como compensação pelos danos causados, a família de Bruna, dona de uma rede de cantinas italianas, os contrata: Ciro vai trabalhar como secretário particular de Luísa, irmã de Bruna, e Soró, como jardineiro da chácara de Mamma Vitória, matriarca da família. Ciro se interessa por Bruna, que faz questão de humilhá-lo sempre que pode. Ela é noiva de Júlio, mas não o ama de verdade, passando a disputar a atenção de Ciro com a irmã, que também se vê apaixonada por ele. Ciro promete ascender na empresa para conquistar o amor de Bruna e, aos poucos, consegue ser reconhecido profissionalmente, enquanto esconde um passado misterioso.[5]
Intérprete[4] | Personagem |
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Cláudio Marzo | Ciro Cerqueira |
Elizabeth Savalla | Bruna Giunchetti Malzoni |
Maria Cláudia | Luísa Giunchetti Malzoni |
Edwin Luisi | Júlio Camargo |
Lélia Abramo | Vitória Giunchetti (Mamma Vitória) |
Arnaud Rodrigues | Floriano Sereno (Soró) |
Laura Cardoso | Ana Sereno (Donana) |
Mário Benvenuti | Giuseppe Giunchetti (Guido) |
Renata Fronzi | Loretta Colitto Giunchetti |
Laerte Morrone | Luigi Colitto (Gigio) |
Regina Dourado | Laura Sereno (Lala) |
Paulo Guarnieri | Daniel / Gasparzinho |
Tássia Camargo | Venina (Nina) |
Cássio Gabus Mendes | Francuccio Giunchetti Malzoni (Franco) |
Élida L'Astorina | Maria Eduarda Giunchetti (Duda) |
João Carlos Barroso | Benito Giunchetti |
Tânia Loureiro | Mariana Sereno |
Flora Geny | Gelsomina Giunchetti Malzoni (Gema) |
Dionísio Azevedo | Altino Camargo |
Norma Geraldy | Mizi |
Paulo Gonçalves | Gaspar |
Cinira Camargo | Maria Emília (Milica) |
Cleyde Blota | Giovanna (Joana) |
Monique Alves | Maria Helena Cerqueira Bueno |
Henrique Martins | Mauro Bueno |
Reinaldo Gonzaga | Dr. Chadade |
Vera Brito | Alice |
Felipe Donavan | Bira |
Rita de Cássia | Beth |
Paulo Vignolo | Eugênio Giunchetti Neto (Geninho) |
Marcela Muniz | Regina Sereno |
Intérprete[4] | Personagem |
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Adalberto Nunes | Moacir |
Alene Alves de Andrade | empregada de Mamma Vitória |
Aloísio Pimentel | mordomo de Mauro Bueno |
Antônio Patiño | Vilhena |
César Augusto | César |
Delan Magno | Serjão |
Dilu Melo | ela mesma |
Eduardo Figueiredo | Marquinhos |
Germano Filho | Natureba[6] |
Glória Perez | cliente no salão de beleza do condomínio |
Guaraci Valente | Pedro |
Hilda Reis | empregada de Mauro Bueno |
Hugo Gross | Dinho |
J. Ribeiro | funcionário de hotel |
Loly Nunez | amiga de Daniel |
Magda Regina Carvalho | funcionária de banco |
Marcus Vinícius | Catito |
Milton Gonçalves | Dr. José Luiz Mendes |
Nardel Ramos | caixa de banco |
Noira Mello | Ruth |
Paulo Copacabana | Paulo |
Regina Rezende | Norma |
Ricardo Fróes | fisioterapeuta de Maria Helena |
Roberto Faissal | Geraldo Lutti |
Rubem de Bem | Carlos |
Solange Galvão Mascarenhas | Rose / Solange |
Vanda Costa | freira diretora da casa para idosos |
Vera Vianna | Ruth |
Waldir Amâncio | Édi |
Walter Moreno | dono de pensão |
Walther Negrão | figuração |
Yaçanã Martins | Tânia |
Em 1983, na procura de uma novela substituta para Paraíso, na faixa das 18 horas, Boni, o então diretor de operações da TV Globo, vetou uma sinopse de Teixeira Filho sobre imigrantes alemães e outra apresentada por Walther Negrão, com história que se passava num condomínio no Rio de Janeiro,[7][8] porém esta terminou por ser aprovada. O primeiro título cogitado para a trama foi O Condomínio, e o planejamento inicial era o de ambientá-la com núcleos em São Paulo e no Rio, mas devido a problemas a produção foi totalmente voltada à capital fluminense, fazendo Negrão reescrever os capítulos iniciais.[4] O impasse atrasou as gravações do folhetim e resultou no esticamento de Paraíso.[9]
Após uma reunião com o autor e parte do elenco escalado, em 2 de fevereiro,[10] os trabalhos foram iniciados com uma tomada aérea no Rio, e as filmagens com o elenco começaram no dia 18.[9] Algumas cenas dos primeiros capítulos foram rodadas em São Paulo, em cantinas no bairro Bixiga e na Paróquia Nossa Senhora Achiropita.[11] No Rio de Janeiro as gravações foram realizadas em locações como o condomínio Riviera dei Fiori, na Barra da Tijuca — alugado com o síndico geral Mário Bandarra, pai do diretor de novelas Mário Márcio Bandarra, morador do condomínio[4] —, uma chácara no Jacarepaguá e Madureira,[11] e passaram a ser feitas nos estúdios da Globo, no bairro carioca Jardim Botânico, após a cessão de espaços pela produção de Paraíso, em março.[12]
Pouco antes de sua estreia a novela teve o título alterado por Boni para Semente do Amor,[13][14] Sanduíche de Coração, que nomeava a música de abertura, gravada pela banda Rádio Táxi, e depois Pão-Pão, Beijo-Beijo, adaptação idealizada por ele da expressão "pão, pão, queijo, queijo", que define algo dito com franqueza. Segundo Negrão, em um depoimento ao livro Biografia da Televisão Brasileira, de Flavio Ricco e José Armando Vannucci, Boni teria escolhido o título "porque uma amiga da mulher dele vendia sanduíche na praia e a abertura mostraria isso".[4]
Pão-Pão, Beijo-Beijo foi um marco da informatização no Brasil por ter sido a primeira escrita com o auxílio de um computador. Em 1982 foi realizado um seminário interno na TV Globo para autores, diretores e produtores sobre o futuro da novela, onde a utilização do computador foi abordada. Somente Walther Negrão se interessou, tendo uma máquina da Apple instalada em sua residência para escrever os capítulos. Negrão utilizou o equipamento durante os primeiros capítulos, mas o tempo curto o fez retornar à máquina de escrever.[15][4][16]
Inicialmente cogitou-se escalar para interpretarem três dos principais personagens da novela, Bruna, Luísa e Júlio, Renata Sorrah, Elizabeth Savalla e Herson Capri. Sorrah recusou e fez com que Savalla passasse a interpretar Bruna, enquanto Maria Cláudia ficou com o papel de Luísa.[4] Capri também não aceitou gravar a trama e a produção pensou em substituí-lo por Fúlvio Stefanini,[17] mas Edwin Luisi assumiu o personagem Júlio.[4]
Durante a novela o personagem Édi, interpretado por Waldir Amâncio, gerente do salão de beleza do condomínio onde ficavam alguns núcleos da trama, saiu da história sob a motivação de que faria uma viagem, e foi substituído por Vera Vianna, que assumiu como Ruth. A mudança deu-se pela implicação da censura do governo brasileiro com a homossexualidade do personagem.[4][18]
Pão-Pão, Beijo-Beijo foi reprisada em 85 capítulos pela TV Globo, na sessão Vale a Pena Ver de Novo, de 22 de janeiro a 18 de maio de 1990, substituindo Brega & Chique e sendo substituída por Roda de Fogo,[19]
Foi exibida pelo canal de TV paga Viva de 16 de maio a 25 de novembro de 2022, na faixa das 14h40, com reprise às 0h30, substituindo Amor com Amor Se Paga e sendo substituída por Bambolê.[20][21][4] Desde 1.° de julho de 2024 está sendo reapresentada no Viva 80 Fast, versão online gratita do Viva com novelas dos anos 1980, também no lugar de Amor com Amor Se Paga.[22]
A novela foi disponibilizada na íntegra pela plataforma de streaming Globoplay em 19 de dezembro de 2022.[23]
A trama foi exportada para Bolívia, Peru, Uruguai, Nicarágua e Itália — neste país recebeu o título Mamma Vitória, nome da personagem italiana interpretada por Lélia Abramo.[19][24][4]
Pão-Pão, Beijo-Beijo Nacional | |
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Capa do disco | |
Trilha sonora | |
Lançamento | 1983 |
Idioma(s) | português |
Formato(s) | |
Gravadora(s) | Opus Columbia |
Direção | Guto Graça Mello |
Compilação | Arnaldo Schneider Ezequiel Neves |
Pão-Pão, Beijo-Beijo Internacional | |
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Capa do disco | |
Trilha sonora | |
Lançamento | 1983 |
Idioma(s) | inglês |
Formato(s) | |
Gravadora(s) | Opus Columbia |
Compilação | Arnaldo Schneider Ezequiel Neves |
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