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Psicoterapia psicodélica
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Psicoterapia psicodélica ou psicoterapia assistida por psicodélicos, é um método de tratamento cujo objetivo terapêutico é obtido com a utilização de um grupo específico de substâncias psicoativas para apoiar a terapia. [2] Tais substâncias são classificadas farmacologicamente como psicodislépticos [3] e abrangem um grupo de substâncias (em sua maioria) com ação serotoninérgica, tais como: LSD, psilocibina e DMT. [4] Tal modalidade terapêutica refere-se, portanto, à prática de psicoterapia envolvendo o uso de substâncias psicoativas específicas conhecidas como "psicodélicas". [5]
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O uso do termo "psicodélico", proposto por Humphrey Osmond em 1957 enfatiza a oportunidade que essas substâncias proporcionam para a exploração da psique, revelando suas propriedades, ou características, o que é fundamental para a maioria dos métodos de psicoterapia, em detrimento de outros termos como "alucinógenos" ou psicotomiméticos. [6] [7]
A utilização de tais substâncias é secular e por serem também utilizadas em experiências visionárias culturalmente sancionadas em contextos rituais ou religiosos receberam o nome de enteógenos [8] Sua investigação no âmbito científico e terapêutico praticamente se iniciou na década de 1950 com a comercialização da dietilamida do ácido lisérgico, tendo sido interrompida por sua proibição em metades dos anos 1960 e sendo retomada nos finais dos anos 1980 com a redescoberta do uso da ayahuasca ou yajé.[9]
Uma revisão dos artigos e livros sobre esse tema enfrentará a tarefa de classificar alguns milhares de artigos, capítulos de livros e livros já escritos do início do século XX até hoje.[10] Segundo Fontana (1969), [5] deverá se proceder a uma revisão de pelo menos duas centenas de artigos tomados como referência de publicações científicas e proselitistas. Essas substâncias devem ser consideradas como auxiliares da psicoterapia no sentido de aumentar o insight e favorecer a conexão e não como um uso per se, que poderia remover ansiedades latentes que deveriam ser elaboradas no processo psicoterápico. Assinala-se a indicação para a maioria dos pacientes neuróticos e chama-se a atenção ao risco de surto psicótico em pacientes susceptíveis. [11] [12]