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Profecia dos Papas
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A Profecia dos Papas, ou Profecia de São Malaquias (em latim: Prophetia Sancti Malachiae Archiepiscopi, de Summis Pontificibus), é uma série de 113 frases curtas crípticas em latim, as quais supostamente descreveriam, cada uma, um futuro Papa da Igreja Católica (incluindo alguns antipapas), iniciando com o Papa Celestino II.
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As supostas profecias foram publicadas pela primeira vez pelo monge beneditino Arnold Wion em 1595. Wion atribuiu as profecias a São Malaquias, arcebispo de Armagh (Irlanda) no século XII.
Considerando que as descrições dos papas até 1590 são bastante acuradas, e as posteriores nem de perto alcançam o mesmo nível de exatidão, a maioria dos historiadores conclui que as supostas profecias foram forjadas, tendo sido escritas pouco antes de sua publicação. A Igreja Católica não tem posição oficial, mas alguns teólogos a consideram como forjada.[1][2] As profecias podem ter sido criadas com o intuito de influenciar o resultado do segundo conclave de 1590, ao sugerir que era da vontade divina que o Cardeal Girolamo Simoncelli fosse escolhido como Papa.
O último dos 113 papas, denominado de Petrus Romanus (Pedro, o Romano), seria, de acordo com o texto publicado, o último papa da Igreja Católica Romana e veria a destruição de Roma.
O assunto possui ampla cobertura da mídia e da historiografia, e tem despertado o interesse de curiosos durante séculos.[3]