Processador multinúcleo
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Um processador multinúcleo (do inglês multicore) tem dois ou mais núcleos de processamento de tarefas em paralelo (do inglês cores) no interior de um único chip.[1] Estes são responsáveis por dividir as tarefas entre si, ou seja, permitindo trabalhar em um ambiente multitarefa/multiprocessamento. O sistema operacional do equipamento trata cada um desses núcleos como um processador diferente. Na maioria dos casos, cada unidade possui seu própria memória cache e pode processar várias instruções quase simultaneamente. Em 1989 especulou-se a da criação do multinúcleo no ano 2000.
Os dois núcleos não somam a capacidade de processamento, mas dividem as tarefas entre si. Por exemplo, um processador de dois núcleos com clock de 1.8 GHz não equivale a um processador de um núcleo funcionando com clock de 3.6 Ghz, e sim dois núcleos 1,8GHZ operando em paralelo.
O surgimento dos processadores multicore, tornou-se necessário principalmente devido a missão cada vez mais difícil de resfriar processadores singlecore (processadores de apenas um núcleo) com clocks cada vez mais altos; devido a concentração cada vez maior de transistores cada vez menores em um mesmo circuito integrado. Além de outras limitações dos processadores singlecore, existe a grande diferença entre a velocidade da memória e do processador, aliada à estreita banda de dados, que faz com que aproximadamente 75 por cento do uso do microprocessador seja gasto na espera por resultados dos acessos à memória.