O Irã tem uma das mais antigas histórias do mundo, estendendo-se cerca de 6.000 anos, e ao longo da história, o Irã tem sido de importância geoestratégica. Conhecido no Ocidente até 1935 como Pérsia, passou desde então a ser conhecido como Iran (transliterado em Portugal como Irão e no Brasil como Irã), palavra que significa literalmente "terra dos arianos" (no sentido étnico do termo e não no seu sentido religioso, ligado ao arianismo). Em 1979, com a Revolução Islâmica promovida pelo aiatoláKhomeini, o país adoptou a sua actual designação oficial de República Islâmica do Irão. Os seus nacionais se chamam iranianos, embora o termo persas seja ainda utilizado.
O Irã como potência regional ocupa uma posição importante na economia mundial devido às suas importantes reservas de petróleo e gás natural, e tem considerável influência regional no Sul e Sudoeste da Ásia. O Irã é também um dos poucos estados que compõem o berço da civilização.
Durante a história, o território do país tem tido grande importância geográfica, visto a sua posição entre o Oriente Médio, Cáucaso, Ásia Central e o Golfo Pérsico, além da proximidade entre o Leste Europeu e o subcontinente Indiano.
A Guerra Irã-Iraque(português brasileiro) ou Guerra Irão-Iraque(português europeu) foi um conflito militar entre o Irã e o Iraque entre 1980 e 1988, resultado de disputas políticas e territoriais entre ambos os países.
O Iraque esperava uma guerra rápida, pois contava com um moderno exército equipado pela ex-URSS. Outros países muçulmanos, como o Kuwait e a Arábia Saudita, também lhe davam apoio financeiro, na esperança de enfraquecer o regime de Teerã. O Irã estava isolado internacionalmente, pois considerava os EUA e a ex-URSS igualmente como inimigos. Como vantagem, o Irã contava apenas com uma população bem superior. O exército iraquiano engajou-se em uma escaramuça de fronteira numa região disputada, porém não muito importante, efetuando posteriormente um assalto armado dentro da região produtora de petróleo iraniana. A ofensiva iraquiana encontrou forte resistência e o Irã recapturou o território.
Graças ao contrabando de armas (escândalo Irã-Contras), o Irã conseguiu recuperar boa parte dos territórios ocupados pelas forças iraquianas.
O conflito começou a efetivamente preocupar as potências quando atingiu o fluxo regular de petróleo, na medida em que os beligerantes passaram a afundar navios e instalações petrolíferas, prejudicando grandes fornecedores como o Kuwait. A partir disso, começaram as pressões mundiais pela paz. No princípio de 1988, o Conselho de Segurança da ONU exigiu um cessar-fogo. O Iraque aceitou, mas o Irã, não. Em Agosto de 1988, hábeis negociações levadas a cabo pelo secretário-geral da ONU, Perez de Cuéllar, e a economia caótica do Irã levaram a que o país aceitasse que a Organização das Nações Unidas (ONU) fosse mediadora do cessar-fogo. O armistício veio em julho e a paz foi restabelecida em 15 de agosto.
... que o Irã tem a maior população xiita do mundo, com quase 65 milhões de seguidores?
... que o sorvete foi inventado provavelmente no Irã?
... que o Irã tem a segunda maior reserva de petróleo e a segunda maior reserva de gás natural no mundo e é potencialmente uma superpotência energética?
... que o Irã é o maior fabricante de automóveis do Oriente Médio?
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Mahmoud Asgari (em persa: محمود عسگري) e Ayaz Marhoni (em persa: عياض مرهوني) foram dois adolescentes iranianos de 16 e 18 anos de idade, respectivamente, originários da província de Cuzistão. Eles foram enforcados publicamente pelo governo iraniano na cidade de Meshed, no noroeste do país, no dia de 19 de julho de 2005. Os jovens foram mortos após terem sido condenados por um tribunal local pelo suposto estupro de um menino de 13 anos de idade, que não foi identificado. Alguns observadores internacionais, grupos LGBT e organizações de direitos humanos, no entanto, afirmaram que os jovens foram mortos por manterem relações homossexuais consensuais, e não por estupro.
O caso atraiu a atenção da mídia internacional por causa das fotografias chocantes dos dois adolescentes no momento de suas execuções. Acredita-se que ambos eram menores de idade no momento da aplicação da sentença. Muitos ativistas de direitos humanos têm criticado a forma abusiva como a pena de morte é aplicada no Irã. De acordo com algumas interpretações, a charia (código de leis islâmico) permite a pena de morte para quem pratica relações homossexuais, mas a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança (da qual o Irã é signatário) proíbe a execução de menores. Segundo o advogado de Asgari, Rohollah Razaz Zadeh, "as sentenças de morte dadas às crianças pelos tribunais iranianos estão comutadas a cinco anos de prisão", mas a Suprema Corte de Teerã aprovou a execução. As idades dos meninos ainda permanecem incertas, mas algumas fontes afirmam que eles tinham quatorze e dezesseis anos no momento da sua detenção e dezesseis e dezoito anos, respectivamente, quando foram mortos.