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Pedro da Silva Martins
compositor português / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Pedro da Silva Martins (Lisboa, 11 de Maio de 1976) é um compositor, letrista e guitarrista português, celebrizado pelo grupo Deolinda (do qual é autor de todas músicas e letras) e pela autoria de canções para outros artistas e interpretes como Mariza, Ana Moura, António Zambujo, Cristina Branco, Lena d´Água, Fábia Rebordão, Helder Moutinho, Melech Mechaya, Anabela, Marafona, Azeitonas e Rita Redshoes.
Pedro da Silva Martins | |
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Pedro da Silva Martins | |
Informação geral | |
Nome completo | Pedro da Silva Martins |
Nascimento | 11 de maio de 1976 (48 anos) |
Origem | Lisboa |
País | Portugal |
Gênero(s) | Música popular, fado |
Instrumento(s) | guitarra |
Período em atividade | 2006[1] - presente |
Foi autor de vários textos e argumentos para televisão portuguesa.
Como músico, foi membro fundador do grupo "Bicho de 7 cabeças", onde se destacou como letrista.
Em 2006, surge o grupo Deolinda, a partir de 4 canções que compôs. É o autor de todas as músicas e letras do grupo. Alguns dos principais sucessos musicais da banda são Movimento Perpétuo Associativo, Fon Fon Fon, Fado Toninho, Clandestino, Mal por Mal, Um Contra o Outro e Passou por Mim e Sorriu ou Seja Agora. É ainda autor da letra e da música Parva que Sou que rapidamente se tornou um hino da juventude.
Em 2013 venceu o Prémio "Melhor Canção do Ano" de 2012 com o tema "Desfado", escrito para o disco homónimo de Ana Moura, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores. A mesma canção ganha, em Maio de 2013, o Globo de Ouro para Melhor Canção.
Em dezembro desse ano, compõe um tema para o espectáculo de Videomapping "Circo de Luz" no Terreiro do Paço.
Em 2014, o álbum "Desfado" ganha o prémio Amália para melhor disco, com a seguinte menção honrosa ao tema: “O júri decidiu atribuir o prémio a este álbum pelo que ele encerra de qualidade poética, musical e interpretativa. Mas, sobretudo, brindar a originalidade do tema que lhe dá título e que em nada belisca a tradição, na inovação para a evolução”.[2]
Em Outubro de 2014, a convite do ilustrador João Fazenda, estreou-se na escrita para teatro na peça infantil intitulada "Retrato Falado", que esteve em cena no Teatro Maria Matos.[3]
Em Novembro de 2014, é uma das 30 figuras da música portuguesa escolhidas para a edição especial dos 30 anos da revista Blitz.[4]
Em Julho de 2015 é editado o livro infantil "Porque Chora o Rei?", do qual é co-autor com Ana Leonor Tenreiro. O livro tem ilustrações de João Fazenda.[5]
Em 2016, o álbum "Mundo" de Mariza, o qual inclui o tema "Saudade Solta" é nomeado para os Grammy Latinos na categoria de “Melhor álbum pop contemporâneo em Língua Portuguesa”.
Em Março de 2016, tinha 6 álbuns e 23 canções no top 30 nacional de vendas.[6]
Em Dezembro de 2016, foi um dos 16 autores convidados pela RTP a compor um tema para o Festival da Canção 2017.[7] Convida Lena D´Àgua para cantar a música.
Em 2018 participa como autor no disco "Nação Valente" de Sérgio Godinho.
Em Abril de 2019 é co-autor, juntamente com Luis José Martins, da banda sonora para o espectáculo de Videomaping "Memórias de Abril" no Terreiro do Paço, inserido nas cerimónias dos 45 da revolução do 25 de Abril.
Em Maio, como autor e produtor, é responsável pelo disco "Desalmadamente" da Lena d´Água. Todas as composições e letras são da sua autoria, incluindo o tema-single "Grande Festa".
A 28 de Novembro, participa como autor convidado no disco "SPA&MACA Sino-Portuguese Music Collection", para onde compõe um tema, cuja letra foi escrita pela letrista chinesa Wong Hin Cheng.[8]
Em Novembro, estreia o filme "Technoboss", do realizador João Nicolau, no qual participa como autor da banda sonora, juntamente com Luis José Martins e Norberto Lobo.
Em Maio de 2020 compõe, em parceria com a escritora Luísa Ducla Soares o tema "Corona, Corona" para o projecto artístico-literário "Bode Inspiratório".
Em Julho, o disco "Desalmadamente" vence o "Prémio da Crítica" nos prémios PLAY.
Em Março de 2021, o álbum "Desalmadamente" vence o Prémio José Afonso. [9]