Loading AI tools
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Paul Robin Krugman (Nova Iorque, 28 de fevereiro de 1953) é um economista norte-americano, vencedor do Nobel de Economia de 2008. Autor de diversos livros, é também desde 2000 colunista do The New York Times. Krugman identifica a si mesmo como um economista Keynesiano.[1][2]
Paul Krugman | |
---|---|
Krugman numa conferência em Estocolmo, 2008 | |
Conhecido(a) por | Economia da Depressão |
Nascimento | 28 de fevereiro de 1953 (71 anos) Nova Iorque |
Nacionalidade | estadunidense |
Alma mater | Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Universidade Yale |
Prêmios | Medalha John Bates Clark (1991), Prémio Adam Smith da National Association for Business Economics (1995), Prêmio H. C. Recktenwald de Economia (2000), Prémio Príncipe das Astúrias de Ciências Sociais (2004), Nobel de Economia (2008) |
Instituições | Universidade de Princeton, London School of Economics |
Campo(s) | economia internacional, macroeconomia |
Notas | Blog no Estadão Blog no NYT The Official Paul Krugman Web Page. MIT. Página pessoal |
É professor de Economia e Assuntos Internacionais na Universidade Princeton. Em 2008, recebeu o Prémio Nobel pelas suas contribuições na nova teoria do comércio e a nova geografia económica, que trataram da dinâmica da escala - quantidade de produção - na troca de bens entre os países.
Foi crítico da Nova Economia, termo cunhado no final da década de 1990 para descrever a passagem de uma economia de base principalmente industrial para uma economia baseada no conhecimento e nos serviços, resultante do progresso tecnológico e da globalização econômica.
Krugman também foi um notório crítico da administração George W. Bush e sua política interna e externa - críticas que ele apresenta em sua coluna do The New York Times.
É geralmente considerado um NeoKeynesiano.
Ao contrário de muitos "gurus" da economia, Krugman também é considerado pelos seus pares como um importante colaborador em estudos. Krugman escreveu mais de 200 artigos[3] e vinte livros — alguns deles acadêmicos e alguns escritos para o público leigo. Seu livro International Economics: Theory and Policy é um livro-texto básico para o estudo da economia internacional.
Em 1991 recebeu a Medalha John Bates Clark, concedida pela American Economic Association.
Krugman afirma que os problemas da economia no início do século XXI são causados pela procura insuficiente. Esta ideia exposta no livro The Return of Depression Economics (1999) foi desenvolvida no meio da crise em A crise de 2008 e a economia da depressão (2009). Coerente com seu ponto de vista, é um oponente às políticas de austeridade, e considera que as economias dos Estados Unidos, Japão e Europa estão em uma "armadilha da liquidez", em que a poupança não se torna investimento, enquanto o investimento público permitiria recuperar o emprego e superar o impasse. Seu livro Um Basta à Depressão Econômica! (2012) critica as medidas econômicas impostas pelas autoridades norte-americanas e europeias e apresenta alternativas concretas. Em 2008, criticou o salvamento financeiro dos bancos.[4]
Em 2011 foi bastante criticado por supostamente defender em entrevista a CNN que uma falsa invasão alienígena seria o modo de retirar a economia mundial da crise.[5] Depois reviu esta ideia, afirmando que as guerras não trazem lucros, apenas prejuízos.[6]
A 27 de Fevereiro de 2012 recebeu o grau de Doutor Honoris Causa da Universidade de Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa e da Universidade Nova de Lisboa na Aula Magna.[7]
Krugman nasceu e foi criado no seio de uma família judaica. Estudou economia na Universidade Yale, apesar de seu primeiro interesse ser a história. Ph.D. em 1977, pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), Krugman lecionou em Yale, no próprio MIT e na Universidade Stanford antes de ingressar em Princeton, em 2000.
É casado com Robin Wells, sua segunda mulher, que também é professora em Princeton. Não tem filhos.[8][9]
Paul Krugman diz que o seu interesse na Economia começou com as novelas Foundation (Fundação) de Isaac Asimov, nas quais os cientistas sociais do futuro usam "a psico-história" para tentar salvar a civilização. Uma vez que a psico-história não existe na realidade, Krugman virou-se para a Economia, que ele considerava a melhor alternativa.[10]
Entre 1982 e 1983, durante a administração Ronald Reagan, trabalhou na Casa Branca, como membro do Conselho de Economistas. Também é membro de um corpo econômico internacional, o grupo dos trinta.
É correspondente estrangeiro da Academia das Ciências de Lisboa[11] e apoiou o Occupy Wall Street em 2011.[12]
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Every time you click a link to Wikipedia, Wiktionary or Wikiquote in your browser's search results, it will show the modern Wikiwand interface.
Wikiwand extension is a five stars, simple, with minimum permission required to keep your browsing private, safe and transparent.