Paul Ehrlich
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Paul Ehrlich (Strzelin, 14 de março de 1854 — Bad Homburg, 20 de agosto de 1915) foi um médico e cientista alemão ganhador do Prêmio Nobel, que trabalhou nos campos da hematologia, imunologia e quimioterapia antimicrobiana. Entre suas maiores conquistas estão a descoberta de uma cura para a sífilis em 1909 e a invenção da técnica precursora da coloração de Gram para bactérias. Os métodos que ele desenvolveu para colorir tecidos tornaram possível distinguir entre diferentes tipos de células sanguíneas, o que levou à capacidade de diagnosticar inúmeras doenças sanguíneas.[1]
Paul Ehrlich | |
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Nascimento | 14 de março de 1854 Strzelin |
Morte | 20 de agosto de 1915 (61 anos) Bad Homburg |
Nacionalidade | Alemão |
Prêmios | Nobel de Fisiologia ou Medicina (1908), Medalha Liebig (1911) |
Assinatura | |
Instituições | Charité |
Campo(s) | Imunologia |
Tese | Beiträge zur Theorie und Praxis der histologischen Färbung (1878) |
Seu laboratório descobriu o arsfenamina (Salvarsan), o primeiro antibiótico e o primeiro tratamento medicinal eficaz para a sífilis, iniciando e também nomeando o conceito de quimioterapia. Ehrlich popularizou o conceito de bala mágica. Ele também fez uma contribuição decisiva para o desenvolvimento de um antissoro para combater a difteria e concebeu um método para padronizar soros terapêuticos.[2]
Em 1908, ele recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina por suas contribuições à imunologia.[3] Ele foi o fundador e primeiro diretor do que hoje é conhecido como Instituto Paul Ehrlich, uma instituição de pesquisa alemã e órgão regulador médico que é o instituto federal do país para vacinas e biomedicinas. Um gênero de bactérias Rickettsiales, Ehrlichia, foi nomeado em sua homenagem.[4]