Partido Social Nacionalista Sírio
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O Partido Social Nacionalista Sírio (PSNS) (em árabe: الحزب السوري القومي الاجتماعي, transliteração: Al-Ḥizb Al-Sūrī Al-Qūwmī Al-'Ijtimā'ī, muitas vezes referido em francês como Parti Populaire Syrien ou Parti Social Nationaliste Syrien), é um partido político nacionalista com presença no Líbano, Síria, Jordânia, Iraque e Palestina. Defende o estabelecimento de um estado-nação Sírio que abranja o Crescente Fértil, incluindo a actual Síria, Líbano, Iraque, Kuwait, Jordânia, Palestina, Israel, Chipre, Sinai, e sudeste da Turquia (Alexandrette e Cilícia), baseado em fronteiras geográficas e povos com história comum dentro dessas fronteiras.[4] O partido foi fundado por pessoas inspiradas no nazismo alemão na mesma época que ele chegou ao poder.[5]
Partido Social Nacionalista Sírio الحزب السوري القومي الاجتماعي | |
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Presidente | Rabie Banat Líbano Ali Haidar Síria |
Fundador | Antoun Saadeh |
Fundação | 1932 |
Sede | Beirute, Líbano Damasco, Síria |
Ideologia | Nacionalismo sírio Social-Nacionalsimo Irredentismo Sírio Secularismo Antissionismo[1] Anti-imperialismo Histórico: Corporativismo Terceira posição Anticomunismo |
Espectro político | Atualmente: Sincrético (De facto) Esquerda (De jure)[2] Histórico: Direita[3] |
Publicação | Al-Binaa |
Afiliação nacional | Aliança 8 de Março, Líbano |
Ala militar | Águias do Furacão |
Cores | Preto, Branco e Vermelho |
Bandeira do partido | |
Página oficial | |
www | |
Com mais de 100 000 membros,[6] é o segundo maior grupo político legal na Síria depois do Partido Socialista Ba'ath,[7] No Líbano, caracteriza-se pelo seu secularismo e pela sua elite altamente organizada na história política do país há mais de oitenta anos. Até recentemente, tem sido um grupo fundamental na Aliança 8 de Março. O auge do grupo incluso em suas relações internacionais e na proximidade com o governo foi em 1949 quando deu um golpe de Estado apesar de ter ficado pouco tempo no poder.[8]
Fundado em Beirute em 1932 como uma organização hostil anticolonialista e de libertação nacional contra o colonialismo francês, o partido teve um papel significativo nas políticas libanesas, e esteve envolvido em tentativas de golpes de Estado em 1949 e 1961, no seguimento dos quais foi fortemente reprimido. Teve um papel activo na resistência contra a invasão israelita do Líbano em 1982, e da subsequente ocupação da região sul deste país até 2000, enquanto mantinha o seu apoio à presença síria no Líbano. Neste país, o PSNS tornou-se uma força política de extrema-direita nos inícios da década de 1950, foi reprimida nos anos 1955-56. Apesar deste facto, manteve-se organizado, e, nos finais da década de 1960, juntou-se à esquerda e aliou-se à Organização para a Libertação da Palestina e ao Partido Comunista Libanês, apesar da rivalidade ideológica que se mantém entre eles. Em 2005, foi legalizado na Síria e juntou-se à Frente Progressista Nacional, liderada pelo Partido Baath. Entre 2012 e 6 de Maio de 2014,[9][10] o partido fez parte da Frente Popular para a Mudança e Libertação.[11] O partido adotou uma suástica[12] no seu hino tem referências ao hino do partido nazista[13] e acreditavam que faziam parte de uma raça superior.[14] Ele era de fato o único clone do fascismo europeu que permaneceu em terras islâmicas.[15] O partido já foi acusado também inúmeras propagandas de Hitler na época.[16] e que também buscaram cooperação com nazistas na Segunda Guerra Mundial para ajudar a emancipar a Síria[17] sob a liderança de Fawzi al-Qawuqji.[18] Apesar disso nenhuma de tais acusações tiveram provas ou confirmação.[carece de fontes?]
Durante a Guerra Civil Síria, o partido viu a sua relevância crescer na Síria, onde cerca de 8000 soldados do braço armado do Partido, as Águias do Furacão, lutam ao lado das Forças Armadas da Síria contra a oposição síria e o Estado Islâmico.[19]