O SuíçaFabian Cancellara (Trek Factory Racing) é o grande favorito a sua própria sucessão. Suíça tem dominado seus adversários na semana precedente na Volta à Flandres e nada não parece poder o impedir de levantar uma nova vez os braços no velódromo de Roubaix.
Sem atingir o nível na rondada, o belgaTom Boonen (Omega Pharma-Quick Step) não parece conseguir acompanhar com o suíço este ano mas fica sempre um vencedor potencial. A táctica da sua equipa descansar-se-á pode ser nos ombros do neerlandêsNiki Terpstra terceiro e quinto das duas edições precedentes. A formação belga poderá também contar no checoZdeněk Štybar e outro belga Stijn Vandenbergh. Segundo no ano precedente e em vista na rondada, o belga Sep Vanmarcke (Belkin) faz figura de principal adversário de Cancellara mas deverá no entanto desfazer-se do suíço para evitar uma chegada ao sprint.
A surpresa pode vir do norueguêsAlexander Kristoff (Katusha). Nono no ano precedente, vencedor de Milão-Sanremo e quinto da recente Tour de Frandres, não cessa de surpreender desde o começo da temporada. Entre as demais favoritos potenciais, pode-se citar o belga Greg Van Avermaet (BMC Racing) quarto no ano precedente e segundo da rodada ou ainda o neerlandés Sebastian Langeveld (Garmin-Sharp) regularmente concorrente nas carreiras empredadas. Finalmente, o eslovacoPeter Sagan (Cannondale) pode também vencer o Inferno de Norte. Vencedor do grande Prêmio E3, tem mostrado limites no Tour de Frandres.
O britânico Bradley Wiggins (Sky) anunciou ter feito de Paris Roubaix o seu novo objectivo. É pois alinhado pela sua equipa e será o primeiro vencedor do Tour de France a correr na carreira desde 22 anos.
Estes são os 28 sectores de pavé que deveram transitar, para totalizar os 51,1 km.
Ao chegar ao primeiro sector de pavé de 5 estrelas (Trouée d'Arenberg), a diferença tinha-se reduzido a pouco mais de 4 minutos e a fuga perdeu a 4 unidades, ficando 4 em cabeça de carreira, Jarrier, De Troyer, Schillinger e Murphy e este último ficou pouco mais adiante no sector Warlaing-Brillon. A falta de 70 km, a fuga de 3 já contava só com um minuto 40 segundos.
O duelo previsível entre o Omega de Tom Boonen (que procurava sua quinta Paris-Roubaix) e o Trek de Fabian Cancellara (que procurava a quarta),[7] começou quando o belga conseguiu fugarse do pelotão faltando 64 km, na passagem pelo sector de pavé Beuvry-a-Foret-Orchies. Boonen deu caça a um grupo intermediário que se tinha formado e que integravam Geraint Thomas, Damien Gaudin, Matthieu Ladagnous, Maarten Tjallingii, Aleksejs Saramotins, Bert De Backer, Julien Fouchard e Yannick Martinez. Posteriormente (faltando 61 km), este grupo de 9 atingiu aos 3 sobrevivientes da fuga inicial. Os 12 ciclistas em cabeça de carreira se disgregaron no seguinte trecho de pavé (Orchies) ficando 6 escapados que eram; Boonen, Gaudin, Thomas, De Backer, Ladagnous e Martínez. Boonen não encontrou demasiada colaboração já que só Geraint Thomas lhe dava relevos e o pelotão a impulso do BMC começou a descontar. No seguinte sector (Auchy-lez-Orchies-Bersée), a fuga perdeu a Gaudin e Ladagnous, enquanto o pelotão esteve bem perto de atingí-los, mas do mesmo saíram Thor Hushovd e Bram Tankink ligando com a fuga. No sector de Mons-en-Pévèle, voltaram a abrir um oco de 30 segundos a um já reduzido pelotão que os perseguia e que depois ampliaram a 50 ao chegar a Pont-Thibaut. Neste sector, lançou um ataque Sep Vanmarcke que obrigou a Fabian Cancellara a ir em seu procura. Essa aceleração reduziu a renda dos fugados, o que motivou a Peter Sagan a sair em seu procura.
A falta de 30 km, os 6 mantinham-se em cabeça de carreira, seguidos por Sagan e Maarten Wynants a 20 segundos e o pelotão a 32. O eslovaco entrou na fuga a falta de 25 km, enquanto o pelotão seguia-se acercando. Quando ficavam 21 km e ante o iminente final da fuga, Sagan o tentou em solitário. Com a fuga já absorvida, no sector de Camphin-en-Pévèle a 19 km do final, Sep Vanmarcke fez uma asceleración e Cancellara foi depois dele. Enquanto, uma queda de Lars Boom numa curva prejudicou a Boonen que tentava os atingir, ficando algo rezagado e foi superado por John Degenkolb e Zdeněk Štybar que sim conseguiram chegar. Os 4 abriram oco e caçaram a Sagan no sector de Carrefour de l'Arbre, quando só ficavam 15 km para o final. Por detrás, perseguiam-nos 6 corredores que eram; Boonen, Bradley Wiggins, Geraint Thomas, Sebastian Langeveld, Bert de Baker e Niki Terpstra. A diferença entre os dois grupos era de 15-20 segundos, mas a indecisión do grupo fugado de ir para adiante, fez que se unissem faltando 9 km.
A Omega tinha superioridade numérica, contando com três ciclistas na cabeça de carreira (Boonen, Terpstra e Stybar). Depois de passar pelo último sector de pavé (Willems-Hem) e a falta de 6 km, atacou Niki Terpstra em forma solitária. A marcação entre Boonen e Cancellara e a indecisão dos demais, somado ao desgaste de forças realizado, fizeram que pouco a pouco Terpstra fora sacando diferenças.
Finalmente, o neerlandês chegou ao velódromo de Roubaix com 20 segundos de vantagem, ganhando a sua primeira Paris-Roubaix. O grupo, limitou-se a brigar pelo segundo lugar que foi ocupado por John Degenkolb, sendo Cancellara terceiro.[8][2]
Esta Paris-Roubaix atribui pontos para o UCI World Tour de 2014, por equipas unicamente às equipas que têm um estatuto ProTeam, individualmente unicamente aos corredores das equipas que têm um estatuto ProTeam.