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Em ferrovias designa-se por pantógrafo o dispositivo montado no topo da locomotiva ou automotora, que os alimenta com corrente elétrica recolhida da catenária.
Habitualmente existem dois pantógrafos por locomotiva, sendo que em Portugal é levantado aquele que se encontra mais atrás na locomotiva, face ao sentido da marcha, para proteger os órgãos no tejadilho em caso de problemas com a catenária. Nas automotoras, o número de pantógrafos variam entre um a quatro por unidade e o pantógrafo em operação em automotoras de duplo pantógrafo segue a mesma regra que as locomotivas.
Existem três tipos de pantógrafos mais usados: Os Romboidais, os Semi-romboidais e os dos bondes(pt-BR) ou eléctricos(pt-PT?).
Os pantógrafos romboidais são pantógrafos simétricos em forma de diamante. Eram os mais usados antigamente. São automáticos e levantados mecanicamente.
Os pantógrafos semirromboidais são pantógrafos com a forma de Z. São chamados de pantógrafos modernos, tendo substituído os romboidais e podem ser utilizados em velocidades superiores. São automáticos e levantados mecanicamente, pneumaticamente ou eletronicamente.
Os pantógrafos de elétricos, ou Trolley pole em Inglês, são constituídos por uma estaca levantada por uma mola que contém uma roda na extremidade. O cabo encaixa na escócia da roda e esta dirige o pantógrafo tal como os carris dirigem o elétrico. São manuais e a sua orientação pode ser invertida conforme a direção que o veículo tomará. A Carris trocou estes pantógrafos pelos semi-romboidais nos seus elétricos, por estes últimos serem menos "abrasivos" à catenária..[carece de fontes]
O pantógrafos ferroviários foram uma forma derivada dos polos de contato dos bondes (português brasileiro) ou eléctricos (português europeu) e surgiram no século XIX. Os primeiros pantógrafos ferroviários idealizados apareceram em 1879 e foram inventados por Walter Reichel, engenheiro chefe da Siemens & Halske AG na Alemanha.[1] Um pantógrafo de corrediça plana foi inventado em 1895 na Baltimore & Ohio Railroad.[2]
Esta forma familiar de pantógrafo foi inventada por John Q. Brown da empresa de transportes Key System para os seus trens comutadores que trafegavam entre São Francisco e a Baía Leste.[3][4] Eles aparecem nas fotos do primeiro dia de serviço, em 26 de outubro de 1903.[5] Este formato de diamante foi utilizados por décadas em sistemas ferroviários pelo mundo e ainda continuam em uso nos dias de hoje.
A maioria dos pantógrafos em uso hoje são neste formato, que nada mais é que um braço articulado em forma de "Z", que mantém a extremidade em contato com a catenária, este tipo prove mais contato e resposta em altas velocidades. Foi inventado em 1955 por Louis Faiveley, sendo chamado também de Pantógrafo tipo Faiveley[6].
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