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Ovo
invólucro orgânico onde um embrião inicia seu desenvolvimento / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O ovo, do ponto de vista da biologia, é o zigoto dos animais. É uma célula que se forma após a fusão do núcleo do óvulo (pronúcleo feminino, haploide) com o núcleo do espermatozoide (pronúcleo masculino, haploide) por cariogamia, o que dá origem à célula diploide denominada ovo ou zigoto.[1]
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2- Membrana externa,
3– Membrana interna, 4– Calaza, 5– Albumina exterior, 6– Albumina média ou clara, 7 – Membrana vitelina, 8– Núcleo, 9– Gérmen,
10– Gema amarela, 11 – Gema branca, 12– Albumina interior, 13 – Calaza, 14– Câmara de Ar,
15 – Conquilha ou casca
Os animais de reprodução sexuada possuem três tipos de mecanismos de desenvolvimento do zigoto: os que se desenvolvem dentro de um ovo são chamados de Ovíparos; os que se desenvolvem em ovos no interior da mãe, no qual a eclosão ocorrerá ainda no interior materno, sendo liberados já formados são os Ovovíparos; e os que o embrião irá se desenvolver completamente no interior materno utilizando as reservas fisiológicas da mãe são conhecidos como Vivíparos.[2]
Nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, para que esta célula se forme é necessário que um espermatozoide “atravesse” a zona pelúcida (que reveste o ovócito II e o 1º glóbulo polar) de modo a “introduzir” o seu núcleo no ovócito II que se encontra em metáfase II – Fecundação. Em virtude deste “estímulo” termina a meiose originando o óvulo e o 2º glóbulo polar (que irá degenerar juntamente com o 1º glóbulo polar anteriormente formado). No interior do óvulo se encontra o seu pronúcleo (pronúcleo feminino) e o pronúcleo masculino (oriundo do espermatozoide). Ambas as cariotecas ficam próximas, porém não se fundem (nos mamíferos) num primeiro momento, a fusão ocorrerá no alinhamento da metáfase da primeira mitose.[3] As cariotecas irão se degenerar e originar o ovo ou zigoto (diploide). Este processo é fundamental na reprodução sexuada.