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historiadora russo-chilena Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Olga Ulianova (URSS, 23 de fevereiro de 1963 - Santiago, 29 de dezembro de 2016) foi uma historiadora russa, nascida na antiga União Soviética, nacionalizada chilena, que se especializou em história contemporânea, a Guerra Fria, o movimento comunista chileno e internacional e as redes internacionais não estatais.[1]
Olga Ulianova | |
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Nascimento | 23 de fevereiro de 1963 União Soviética |
Morte | 30 de dezembro de 2016 (53 anos) Santiago, Chile |
Nacionalidade | Russa-Chilena |
Ocupação | Historiadora académica e de investigação |
Principais trabalhos | Especializada em história contemporânea, a Guerra Fria, o movimento comunista chileno e as redes internacionais. |
Filiação | Instituto de Estudios Avanzados (2010–2015) |
Obteve um Master of Arts em História na Universidade Estatal Lomonosov de Moscovo em 1985, e depois um doctorado com menção em História Universal, na mesma universidade, em 1988. Já por então se dedicava a estudar a história social e política chilena. Trabalhou como tradutora de alguns líderes comunistas chilenos exilados. Casou-se com um chileno exilado e em 1992 transladou-se com ele a viver a Chile. Tem uma filha de nacionalidade chilena e russa.[2]
Fez sua carreira académica na Universidad de Santiago de Chile―USACH―, e em particular no Instituto de Estudos Avançados, do qual foi directora entre 2010-2015; também foi directora do programa de doctorado em Estudos Americanos da USACH. Ademais foi professora convidada de várias universidades. Foi membro do Comité de História de Fondecyt ―Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico― e avaliadora de Conicyt ―Comissão Nacional de Investigação Científica e Tecnológica―; também foi integrante do concejo editorial de diversas revistas científicas, tanto em Chile como no estrangeiro ―como a Revista Esquerdas, na que foi directora―.[2]
Especializou-se na recuperação da informação documentária proveniente dos arquivos do Komintern e em general da ex URSS. Realizou várias investigações sobre os comunistas chilenos, em particular respeito dos contactos que estes desenvolveram com o Komintern. Escreveu vários textos em conjunto com outros especialistas no comunismo chileno, como Rolando Álvarez Vallejos e Alfredo Riquelme. Também desenvolveu investigações sobre a imigração russa em Chile.
Era habitual comentarista de temas internacionais na televisão, a rádio e a imprensa chilena. Em 2016, recebeu a medalha "Universidade de Santiago de Chile" de parte do reitor dessa casa de estudos, Juan Manuel Zolezzi, em reconhecimento a sua trajectória académica.[3][2]
Morreu de um cancro, aos 53 anos, numa clínica em Santiago de Chile.[4]
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