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A Ofensiva no Noroeste da Síria, denominada como "Amanhecer de Idlib 2"[1], é uma operação militar iniciada pelas forças armadas da República Árabe Síria, Rússia, Irão, Hezbollah e outros grupos aliados contra territórios controlados pelos jihadistas de Tahrir al-Sham, Centro de Operações Incitem os Crentes, o Partido Islâmico do Turquestão na Síria e outros grupos radicais, bem como, contra o movimento pró-turco Exército Nacional Sírio na província de Idlib[2]. A ofensiva começou a 19 de dezembro de 2019, e cerca de 980.000 civis ficaram deslocados como consequência do avanço das forças governamentais nos territórios controlados pelas forças da oposição[3][4]. Outra consequência deste avanço das tropas sírias foi o cerco a vários postos de observação controlados pelas forças armadas da Turquia, instalados em territórios rebeldes e jihadistas como consequência do acordo de Sochi de 2018 para desmilitarizar a província[5][6][7].
Ofensiva no Noroeste da Síria (2019-presente) | |||
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Guerra Civil Síria Intervenção militar turca na província de Idlib | |||
Mapa ilustrativo dos avanços das forças do Exército Árabe Sírio e aliados | |||
Data | 19 de dezembro de 2019 - presente | ||
Local | Noroeste da Síria | ||
Situação | Cessar-fogo - Vitória estratégica e decisiva do Exército Árabe Sírio (EAS) e aliados | ||
Mudanças territoriais |
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Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Unidades | |||
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Forças | |||
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Em 27 de fevereiro de 2020, a Turquia formalizou uma operação militar, denominada "Operação Escudo da Primavera", com o objectivo de expulsar as forças governamentais sírias dos territórios rebeldes capturados e forçar o governo sírio a recuar para as fronteiras pré-ofensiva[8]. Apesar de fortes ataques contra posições sírias e ofensivas rebeldes apoiados pelas forças turcas, a operação fracassou[9].
A 5 de março de 2020, após uma reunião entre o presidente turco Erdogan e o presidente russo Vladimir Putin, foi anunciado um cessar-fogo a começar à meia-noite do dia 6 de março[10]. O acordo russo-turco de cessar-fogo reconhece como irreversíveis os ganhos efetuados pelas forças governamentais sírias, em especial a importante ligação rodoviária M5 que liga Damasco a Alepo e que passa por Saraqib (importante bastião da oposição capturado pelo governo), bem como estabelece uma zona de segurança de 6 km ao longo de outra autoestrada, a M4, que liga a zona costeira a Alepo. O acordo prevê patrulhas conjuntas a começarem a partir de 15 de março, com a Turquia a ser obrigada a expulsar as forças anti-governo desta zona, com a ressalva que a Síria e Rússia poderão retomar a ofensiva caso tal não seja cumprido[11][12][13][14].
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