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álbum de Lana Del Rey de 2019 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Norman Fucking Rockwell! é o sexto álbum de estúdio da cantora norte-americana Lana Del Rey. Seu lançamento ocorreu em 30 de agosto de 2019, por intermédio da Polydor Records e Interscope Records.[1][2] O título do álbum foi anunciado em 18 de setembro de 2018, por intermédio do radialista Zane Lowe, da rádio Beats 1.[3] Produzido por Jack Antonoff, conta, ainda, com a participação de Rick Nowels, Zach Dawes e Laura Sisk.[4][5]
Norman Fucking Rockwell! | |||||||
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Álbum de estúdio de Lana Del Rey | |||||||
Lançamento | 30 de agosto de 2019 | ||||||
Gravação | 2018–2019 | ||||||
Estúdio(s) | Vários
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Gênero(s) | |||||||
Duração | 67:42 | ||||||
Gravadora(s) | Polydor, Interscope | ||||||
Produção | Jack Antonoff, Lana Del Rey, Rick Nowels, Andrew Watt, Happy Perez, Laura Sisk | ||||||
Cronologia de Lana Del Rey | |||||||
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Capa alternativa | |||||||
Singles de Norman Fucking Rockwell | |||||||
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Os primeiros singles do álbum, "Mariners Apartment Complex" e "Venice Bitch", foram lançados em setembro de 2018.[6] Posteriormente, "Hope Is a Dangerous Thing for a Woman Like Me to Have – but I Have It", "Doin' Time", "The Greatest" e "Norman Fucking Rockwell" foram lançadas em 2019.[7]
Em lista divulgada em setembro de 2020 pela Rolling Stone, Norman Fucking Rockwell é listado como um dos 500 melhores álbum de todos os tempos, na posição 321.[8]
Em janeiro de 2018, Del Rey anunciou que havia começado a trabalhar no material subsequente ao Lust for Life (2017), seu último álbum de estúdio. No mesmo período, confirmou que havia trabalhado em novas canções, incluindo "Bartender", mas que não tinha certeza se estaria presente no álbum.[9] Em setembro de 2018, revelou que havia gravado onze canções para a obra.[10]
De acordo com a opinião geral da crítica, Norman Fucking Rockwel contém misturas de sonoridade como pop barroco, rock psicodélico, folk rock, indie pop, country rock, blues rock, soft rock, trip hop, dream pop e trap, compostas por baladas em piano. Segundo a publicação musical Consequence of Sound, o álbum envolve "canções de ninar de rock psicodélico, histórias românticas complicadas e desgastantes, e odes direcionadas ao sonho enferrujado da Califórnia".[11][12] Além disso, o álbum é citado como um "clássico pop", além de incorporar o folk rock e, de alguma forma, incorpora o trip hop já presente nos trabalhos anteriores de Del Rey.[13][14][15]
A obra apresenta, ainda, forte influência do rock clássico da década de 1970. Kitty Empire, da revista The Observer, notou a aparição contumaz de sintetizadores, que memoram a musicalidade de Neil Young, Crosby, Stills, Nash & Young e Led Zeppelin.[16] Numa análise para a Rolling Stone, Rob Sheffield contemplou influências de Joni Mitchell e da banda Eagles nas composições da obra.[17]
Em 12 de setembro de 2018, a canção "Mariners Apartment Complex" foi lançada como single primário do álbum.[18] Na semana seguinte, em 18 de setembro, Del Rey lançou "Venice Bitch" como segundo single, além de relevar o título do álbum.[19] Em 9 de janeiro de 2019, foi lançada "Hope Is a Dangerous Thing for a Woman Like Me to Have – but I Have It".[20]
Em 17 de maio de 2019, Del Rey lançou um cover da canção "Doin' Time", da banda norte-americana Sublime, para a promoção do documentário do grupo, servindo, ainda, como quarto single do álbum. Em 22 de agosto de 2019, as canções "Fuck It, I Love You" e "The Greatest" foram lançadas concomitantemente como singles, além de um videoclipe duplo.[21]
Em 1º de agosto de 2019, Del Rey anunciou as duas primeiras etapas da turnê de promoção do álbum. A primeira etapa ocorrerá na América do Norte, no outono de 2019,[22] e a segunda na Europa, no início de 2020.[23]
Contendo as três principais faixas do álbum, "Doin' Time", "Mariners Apartment Complex" e "Venice Bitch", além da faixa-título, foi lançado um trailer do álbum, em 1º de agosto de 2019.[24]
Críticas profissionais | |
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Pontuações agregadas | |
Fonte | Avaliação |
Metacritic | 87/100[25] |
Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
AllMusic | [26] |
Clash | 8/10[27] |
Entertainment Weekly | B[27] |
The Guardian | [28] |
The Independent | [15] |
Los Angeles Times | [29] |
NME | [30] |
Now | [31] |
Pitchfork | 9.4/10[14] |
Rolling Stone | [17] |
Slant Magazine | [12] |
Norman Fucking Rockwell recebeu aclamação generalizada da crítica após o lançamento. No Metacritic, com base em 28 críticas, o álbum conta com uma nota de 87 de 100, que indicam aclamação universal.[25]
Numa avaliação de nota máxima para o portal NME, Rhian Daly elogiou a amplitude artística de Del Rey, afirmando que "a maneira com a qual ela equilibra e personifica multidões é impressionante."[30] Escrevendo para o site AllMusic, Fred Thomas elogiou o álbum, dizendo: "O fluxo paciente, as escolhas de composição arriscadas e o caráter maduro do álbum fazem dele o caminho mais majestoso da contínua saga de amor e desilusão de Lana Del Rey, sob o sol californiano."[26] Mikael Wood, do Los Angeles Times, escreveu: "O elemento mais gratificante desse álbum – além das melodias deslumbrantes e os vocais de Del Rey, que nunca foram tão vívidos – é que, mesmo ao suavizar o seu ataque, seu senso de humor cresceu de forma mais aguçada."[29]
Nick Lowe, da revista Clash, escreveu: "A felicidade, para Lana, é um processo. Esse álbum é uma comprovação de sua nova estabilidade e força, exibindo o que é esperança pode ser uma mulher poderosa para ela possuir, mas ela finalmente conseguiu."[27] Numa análise mediana para o The Guardian, Alex Petridis ressaltou: "Escutar ao Norman Fucking Rockwell é uma experiência que alterna entre a sedução e a frustração. Há momentos em qu você voluntariamente sucumbe ao seu som e composição, mas também pensa: aqui vamos nós novamente."[28] Exaltando a diversidade sonora do álbum, Alexandra Pollard, da publicação britânica The Independent, escreveu: "A obra é sensual e sedativa, situada em algum lugar entre o trip hop e o rock."[15] Avaliando o álbum com nota máxima, Kristel Jax, da revista Now, disse: "O piano, a reverberação e a distorção imposta pelo violão tornam o álbum o mais sonhador e coeso desde Honeymoon (2015), e o mais inspirado pelo gênero do rock, desde Ultraviolence. Lana adiciona um novo tom à sua caminhada californiana, reavaliando a narrativa estadunidense em que se encontra."[31]
Para a Rolling Stone, Rob Sheffield considerou o álbum como mais "maciço e majestoso do que o esperado", levando Lana transformá-lo "em uma turnê de sonhos americanos sórdidos, abrangendo profundamente todas as fantasias mais retorcidas e perigosas de glamour do país". Ainda na mesma crítica, notou que "nenhum outro compositor fez um trabalho tão experiente ao criar fantasias elaboradas de romance".[17] Sal Cinquemani, da revista Slant Magazine, elogiou a análise psíquica do álbum e aclamou o "foco, o alcance irrestrito e a reputação de pura nobreza".[12] Numa análise positiva para a Pitchfork, que concedeu à obra o título de Melhor Novo Álbum, Jenn Pelly escreveu: "Em seu quinto complexo e elegante álbum, Lana Del Rey canta primorosamente sobre a liberdade e transformação, e os danos de estar vido. Nesse álbum, a cantora se estabelece como uma das maiores compositoras vivas da América."[14]
Em lista divulgada em setembro de 2020 pela Rolling Stone, Norman Fucking Rockwell é listado como um dos 500 melhores álbum de todos os tempos, na posição 321. Justificando a posição do álbum, a revista afirma "Lana Del Rey se tornou a sensação de blogs de música interpretando a milenar Nancy Sinatra com carão em seu single de estreia "Video Games". Ela continuou crescendo como artista e, em seu sexto álbum maravilhosamente intitulado, aperfeiçoou sua visão épica do romance decadente e condenado da Califórnia em canções como "Mariner’s Apartment Complex" e a psicodelica de nove minutos "Venice Bitch". A revista ainda afirma finalizando o texto que "Del Rey lançou referências aos Eagles e Graham Nash, fundindo sua própria música no cânone Laurel Canyon. Não menos autoridade na grandeza dos anos 1970 do que Elton John chamou as canções do álbum de "atemporais". [32]
Nos Estados Unidos, o álbum estreou com 104 000 cópias na Billboard 200, das quais 66 000 eram puras.[33] No Reino Unido, o álbum estreou com 31 539 cópias, tornando-se sua maior semana de estreia desde Ultraviolence (2014).[34][35][36]
N.º | Título | Compositor(es) | Produtor(es) | Duração | |
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1. | "Norman Fucking Rockwell" | Lana Del Rey, Jack Antonoff | Antonoff, Del Rey | 4:08 | |
2. | "Mariners Apartment Complex" | Del Rey, Antonoff | Antonoff, Del Rey | 4:07 | |
3. | "Venice Bitch" | Del Rey, Antonoff | Antonoff, Del Rey | 9:37 | |
4. | "Fuck It, I Love You" | Del Rey, Antonoff | Antonoff, Del Rey | 3:38 | |
5. | "Doin' Time" | Bradley James Nowell, Marshall Raymond Goodman, Ira Gershwin, George Gershwin, Dorothy Heyward, DuBose Heyward, Adam Keefe Horovitz, Adam Nathaniel Yaunch, Rick Rubin | Andrew Watt, Happy Perez | 3:22 | |
6. | "Love Song" | Del Rey, Antonoff | Antonoff, Del Rey | 3:49 | |
7. | "Cinnamon Girl" | Del Rey, Antonoff | Antonoff, Del Rey | 5:00 | |
8. | "How To Disappear" | Del Rey, Antonoff | Antonoff, Del Rey | 3:48 | |
9. | "California" | Del Rey, Zachary Edwin Dawes | Dawes, Antonoff, Del Rey | 5:05 | |
10. | "The Next Best American Record" | Del Rey, Rick Nowels | Nowels, Kieron Menzies, Dean Reid, Mighty Mike | 5:49 | |
11. | "The Greatest" | Del Rey, Antonoff | Antonoff, Del Rey | 5:00 | |
12. | "Bartender" | Del Rey, Nowels | Del Rey, Nowels | 4:23 | |
13. | "Happiness Is A Butterfly" | Del Rey, Antonoff, Nowels | Antonoff, Del Rey, Nowels | 4:32 | |
14. | "Hope Is a Dangerous Thing for a Woman Like Me to Have – but I Have It" | Del Rey, Antonoff | Antonoff, Del Rey | 5:24 | |
Duração total: |
67:42 |
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