Nantenna
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Uma nantenna (nanoantena) é uma retificadora de escala nanoscópica, uma tecnologia experimental sendo desenvolvida para converter luz em energia elétrica - ver conversão de energia elétrica. O conceito é baseado em uma rectenna (antena retificadora), um dispositivo que utiliza transferência de energia sem fio. Rectennas são antenas de rádio especializadas, empregadas na conversão de ondas de rádio em eletricidade de corrente contínua. Luz é composta de ondas eletromagnéticas, exemplos dessas são as próprias ondas de rádio, mas com comprimento de onda muito menor. Nantennas possuem um tamanho extremamente pequeno, sendo empregada nanotecnologia na sua fabricação, agindo como um "receptor" para a luz, convertendo-a em eletricidade. Tem-se a expectativa de que grades de nantennas sejam um meio eficiente para conversão de luz solar em eletricidade, produzindo eletricidade solar com mais eficiência em relação às células solares convencionais. A ideia foi proposta pela primeira vez por Robert L. Bailey, em 1972.[1]
A nantenna, um coletor eletromagnético, é projetada para absorver comprimentos de onda que são proporcionais ao seu tamanho. Atualmente, o Laboratório Nacional de Idaho tem projetado nantennas para absorver comprimentos de onda no faixa de comprimento de 3 - 15μm.[2] Esses comprimentos correspondem à energia fotônica de 0,08 - 0,4 eV. Baseada na teoria da antena, uma nantenna pode absorver qualquer comprimento de onda de luz de forma eficiente, desde que seu tamanha seja optimizado para o comprimento de onda específico. De maneira ideal, nantennas seriam utilizadas para absorver luz entre 0,4 e 1,6, devido a esses comprimentos terem mais energia do infravermelho (longos comprimentos de onda) e correspondem a 85% do espectro solar.[3] (ver Figura 1)