Mário Braga
escritor português / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Mário Augusto de Almeida Braga • GOIH • (Coimbra 14 de julho de 1921 – Lisboa, 1 de outubro de 2016) foi um escritor, tradutor e jornalista português[1][2].
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Mário Braga | |
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Nome completo | Mário Augusto de Almeida Braga |
Nascimento | 14 de julho de 1921 Coimbra |
Morte | 1 de outubro de 2016 (95 anos) Lisboa |
Nacionalidade | português |
Prémios | Prémio Ricardo Malheiros (1960) |
Género literário | Romance, conto |
Magnum opus | O livro das sombras |
Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e lecionou durante alguns anos. Foi diretor-geral da secretaria de Estado da Comunicação Social, membro do Conselho Consultivo das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian e tradutor de várias obras literárias (Elsa Triolet, Vercors, entre muitos outros autores). Foi, também, editor da revista coimbrã Vértice, de 1946 a 1965, aderindo ao grupo de escritores neorrealistas a ela ligados.
Estreou-se, em 1944, com o livro de contos Nevoeiro e, logo a seguir, a coletânea Serranos, vindo a confirmar a sua tendência para a narrativa breve, particularmente centrada nos dramas do trabalhador rural e nos seus conflitos sociais e económicos.
Mais tarde, em Quatro Reis, O Livro das Sombras e Corpo Ausente, a temática dos contos evoluiu para um ambiente mais citadino, atingindo com O Reino Circular a alegoria e a sátira de feição ideológica. Nunca deixando de refletir no âmbito cultural e político, como testemunham os dois volumes de As Ideias e a Vida, Braga escreveu ainda Momentos Doutrinais onde revela o seu percurso pela literatura e as ideias que juntou a partir das suas reflexões. Como autor dramático, é autor de duas farsas em um ato (O Pedido e Café Amargo, 1966) e da peça em três atos A Ponte Sobre a Vida.
A 12 de fevereiro de 1996, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.[3]