Mortificação
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A mortificação é vista pela teologia católica como uma forma de ascetismo, um meio de ' pôr à morte ' o pecado na vida de um crente. É uma antiga prática religiosa que consiste em realizar um sacrifício físico e, portanto, como meio de participação na Redenção.
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Adolphe Tanquerey define a mortificação como sendo "a luta contra as más inclinações para submetê-las à vontade e esta a Deus." Esta prática pertence ao patrimônio espiritual da Igreja: Francisco de Assis, São Bento, Tomás Moro, Paulo VI, Madre Teresa de Calcutá, irmã Lúcia de Fátima e o teólogo suíço e ex-jesuíta Hans Urs von Balthasar, são alguns dentre os muitos monges, religiosos e leigos que a praticaram e ainda praticam com sentido cristão.
O fundamento dogmático do oferecimento como vítima de expiação pela salvação das almas ou por qualquer outro motivo sobrenatural (p. ex.: reparar a glória de Deus ultrajada, liberar almas do purgatório ou atrair a misericórdia divina sobre uma alma determinada, etc.) está na solidariedade sobrenatural, estabelecida por Deus entre todos os membros do Corpo místico de Cristo, atuais ou em potência.[1]