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Monodia
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Em música, o termo monodia ou monódia[1][2][3][4] (do grego μονῳδία, transl. monodía, termo composto de μόνος, monos, 'único', e ᾠδή, transl. ōdè, 'canto') pelo latim monodĭa,ae, no sentido de 'canto de uma pessoa só'[5]), geralmente designa uma composição musical para uma só voz (uma única melodia), em contraposição à polifonia. Todavia, o significado do termo variou ao longo da história e, em consequência disso, a palavra pode se referir a dois conceitos diferentes:
- (i) A monodia ou monofonia, que é a textura musical característica da música medieval, com o canto a uma só voz, sem acompanhamento instrumental, como o canto gregoriano.
- (ii) A monodia acompanhada, proveniente do estilo criado pela Camerata Florentina em fins do século XVI, na qual o canto de uma única voz solista é acompanhado de um ou mais instrumentos (alaúde ou baixo contínuo). A rigor, essa textura não é monódica, mas de melodia acompanhada.
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Na poesia, o termo 'monodia' refere-se a um poema, no qual uma pessoa lamenta a morte de outra. Já no contexto de literatura da Grécia antiga, monodia podia referir-se simplesmente à poesia cantada por um único cantor - em vez de um coro.
Depois de 1600, o estilo monódico, estará presente no recitativo, na ária de corte, na cantata, na ópera, no Lied, na melodia e na canção artística em geral.