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militar egípcio Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Mohamed Hussein Tantawi (em árabe: محمد حسين طنطاوى سليمان) (Cairo, 31 de outubro de 1935 — 21 de setembro de 2021) foi um político e militar egípcio que serviu como marechal de campo desde 1999. Foi presidente interino de seu país de 2011 a 2012.[1]
Mohamed Hussein Tantawi محمد حسين طنطاوى سليمان | |
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Mohamed Hussein Tantawi محمد حسين طنطاوى سليمان | |
Presidente do Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito | |
Período | 11 de fevereiro de 2011 até 30 de junho de 2012 |
Primeiro-ministro | Ahmed Shafiq Essam Sharaf Kamal Ganzouri |
Antecessor(a) | Hosni Mubarak (como Presidente do Egito) |
Sucessor(a) | Mohamed Morsi (como Presidente do Egito) |
Dados pessoais | |
Nome completo | Mohamed Hussein Tantawi Soliman |
Nascimento | 31 de outubro de 1935 Cairo, Reino do Egito |
Morte | 21 de setembro de 2021 (85 anos) |
Religião | Islão Sunita |
Profissão | militar |
Serviço militar | |
Serviço/ramo | Exército Egípcio |
Anos de serviço | 1955–2012 |
Graduação | Marechal de campo |
Comandos | Comandante-em-Chefe das Forças Armadas |
Conflitos | Guerra do Suez Guerra dos Seis Dias Guerra do Yom Kipur Guerra do Golfo |
Tantawi estudou ciência militar, foi adido militar no Paquistão e depois comandante da Guarda Presidencial.
Tantawi, comandante-chefe das forças armadas e, de 11 de fevereiro de 2011 a 30 de junho de 2012, foi presidente do Conselho Supremo das Forças Armadas. Ele foi ministro da defesa desde 1991, tendo acumulado esta função com a de vice-primeiro-ministro de janeiro a fevereiro de 2011, quando o governo encabeçado por Nazif renunciou em consequência da onde de protestos populares contra o regime do Presidente Hosni Mubarak. Tantawi era considerado como um protegido de Mubarak, agindo como seu "poodle", de acordo com um telegrama publicado por Wikileaks.[2] O seu estilo e retórica são semelhantes aos arcaicos de Mubarak.
Depois da renúncia de Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011, o Conselho Supremo das Forças Armadas ficou encarregado de conduzir a transição do país para um regime democrático, tornando-se Tantawi desta forma no líder deste processo. As primeiras medidas foram a suspensão da constituição (a ser substituída por outra, já em elaboração), a dissolução do parlamento e marcação de eleições dentro de 6 meses, a manutenção de governo em exercício (apenas com o mandato de assegurar a gestão corrente), e a confirmação de todos os tratados internacionais (inclusive o tratado de paz com Israel.[3]
No dia 20 de janeiro de 2012, Tantawi anunciou a suspensão do estado de emergência que vivia o Egito desde 1981. A medida provavelmente vem ao encontro do aniversário dos protestos que derrubaram o ex-presidente Mubarak.[4]
No dia 12 de maio de 2012, o recém eleito presidente Morsi demitiu Tantawi de todas as suas funções, decretando a sua reforma.[5] O acto foi interpretado como afirmação do poder civil, democraticamente eleito, face ao poder militar.
Tantawi morreu em 21 de setembro de 2021, aos 85 anos de idade.[6]
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