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órgão constituído pela união dos extintos Ministério da Integração Nacional (MI) e Ministério das Cidades Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) foi um órgão do Poder Executivo Federal brasileiro, resultante da Medida Provisória n° 870 de 1° de janeiro de 2019[1], e oficializada pelo decreto 9.666 de 2 de janeiro de 2019[2].
Ministério do Desenvolvimento Regional | |
Esplanada dos Ministérios, Bloco E - Brasília, DF www | |
Criação | 7 de setembro de 1822 (202 anos) (Secretaria de Estado dos Negócios do Império) 15 de novembro de 1889 (Secretaria de Estado dos Negócios do Interior) 25 de fevereiro de 1967 (recriação como Ministério do Interior) 29 de julho de 1999 (recriação como Ministério da Integração Nacional) 1 de janeiro de 2019 (5 anos) |
Último ministro | Helder Melillo Lopes Cunha Silva |
O órgão foi constituído pela união do Ministério da Integração Nacional (MI) com o Ministério das Cidades (MCid).[3] [4]
Em 2023, o Ministério do Desenvolvimento Regional foi desmembrado dando origem ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e ao retorno do Ministério das Cidades.[5] [6] Com isso, as funções históricas do Ministério da Integração Nacional passaram Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
Faz parte da administração pública brasileira desde os tempos de D. Pedro I quando a pasta era a Secretaria de Estado dos Negócios do Império, sucedido pelo Ministério do Interior,[7] depois, em 2019, recriado como Ministério da Integração Nacional e, em 2023, denominado assaram Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
Em 2019, o Ministério do Desenvolvimento Regional foi criado com as seguintes áreas de competência, detalhadas no Artigo 29 da Medida Provisória 870[1]:
O MDR atua no desenvolvimento regional e urbano através da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano (SNDU), visando diminuir as desigualdades causadas pelo crescimento desordenado das cidades por meio do planejamento territorial urbano e da política fundiária dos municípios.
Na mobilidade e serviços urbanos, com a Secretaria Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos, adota-se uma política de construção e implementação de um planejamento sustentável, capaz de desobstruir e facilitar o tráfego em áreas de grandes contingentes populacionais. Entre os projetos relacionados à área, destacam-se o Avançar Cidades e o programa de Renovação de Frota do Transporte Público Coletivo Urbano de Passageiros Sobre Trilhos (RETREM), que trabalham com fundos de financiamento e incentivo a renovação e implementação de serviços com o objetivo de melhorar a qualidade e custo da mobilidade urbana em determinados locais.[8]
Além disso, o órgão também se envolve na área de habitação através da Secretaria Nacional de Habitação(SNH), que projeta e acompanha os instrumentos necessários para a implementação da Política Nacional de Habitação, em parceria com as demais políticas públicas e instituições de planejamento urbano, tendo em vista a implementação efetiva do direito de acesso à moradia. Nesse sentido, a instituição é responsável pelo maior programa habitacional do Brasil, o Minha Casa, Minha Vida, que já chegou a 5,5 milhões de imóveis.[8][9]
O MDR atua, ainda, na proteção e defesa civil, com a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), objetivando a coordenação das ações relativas à temática, assim como a redução dos riscos de desastres naturais através de políticas de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação, abrangendo o âmbito federal, estadual e municipal.[8]
Também se coloca na área de saneamento e segurança hídrica através da Secretaria Nacional de Saneamento (SNS) e da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH), respectivamente. Nesse sentido, a SNS busca garantir o direito de acesso e qualidade da água potável à população, assim como o direito à vida em ambiente salubre nas cidades e no campo e a SNSH procura efetivar uma manutenção ativa sobre as necessidades e ferramentas voltadas ao abastecimento de água. O MDR contemplará toda a administração referente aos recursos hídricos que antes compunham o Ministério do Meio Ambiente, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH).[8]
Entre as ações relacionadas à área de atuação hídrica está o Projeto de Integração do Rio São Francisco, que possui o objetivo de compor o abastecimento hídrico de 390 municípios entre os estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Além disso, também se enquadram neste setor a Política Nacional de Irrigação e o Projeto Água para Todos.[8]
Nº | Ministro | Início | Fim | Presidente | |
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1 | Gustavo Canuto | 1 de janeiro de 2019 | 11 de fevereiro de 2020 | Jair Bolsonaro | |
2 | Rogério Marinho | 11 de fevereiro de 2020 | 30 de março de 2022 | ||
3 | Daniel Duarte Ferreira | 30 de março de 2022 | 30 de dezembro de 2022[10] | ||
— | Helder Melillo Lopes Cunha Silva (interino) | 30 de dezembro de 2022[10] | 1 de janeiro de 2023 |
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