Mihna
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A Mihna (em árabe: محنة - "julgamento" ou "teste") se refere à inquisição instituída primeiramente pelo califa abássida Almamune em 833, na qual acadêmicos religiosos foram presos, punidos e mortos se não concordassem com a doutrina de que o Corão era algo criado. Esta política durou quinze anos (833-848), avançando pelos governos de Almotácime e Aluatique, além de dois anos no governo de Mutavaquil, que foi quem a revogou em 848 (ou, possivelmente, em 851).
O incidente foi importante por que encerrou as pretensões do califa de decidir assuntos sobre a ortodoxia religiosa e também por ser um dos raros casos de perseguição especificamente religiosa no Islã medieval.[1]