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Metra
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A Metra foi uma concessionária de transporte público criada em 1997 para administrar os Corredores São Mateus–Jabaquara e Diadema–Morumbi da EMTU durante vinte anos,[2] totalizando 45 quilômetros. Apesar de ter realizado investimentos diversos em renovação de frota e na manutenção dos corredores,[3][4] a Metra não conseguiu atingir o principal padrão de qualidade estipulado em contrato (uma aprovação igual ou superior a 91% na operação dos corredores[5] na Pesquisa de Imagem dos Transportes na Região Metropolitana de São Paulo da Associação Nacional dos Transportes Públicos[6]).[7] Ainda assim, seu contrato foi prorrogado por diversas vezes pelo governo do estado de São Paulo.[8]
Metra | |||
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Informações | |||
Proprietário | Maria Beatriz Setti Braga | ||
Local | São Paulo, São Bernardo do Campo, Diadema, Santo André, Mauá | ||
Tipo de transporte | Corredor ABD com a extensão Diadema / São Paulo - Brooklin, ligando a zona Sul e Leste de São Paulo, com trólebus e ônibus de trânsito rápido | ||
Número de linhas | 13 linhas | ||
Número de estações | 111 pontos de parada | ||
Tráfego | 250 mil/dia | ||
Tráfego anual | 50 milhões (2020)[1] | ||
Sede | São Bernardo do Campo | ||
Website | www | ||
Funcionamento | |||
Início de funcionamento | 24 de maio de 1997 (Metra) 28 de julho de 2021 (Next) | ||
Fim de funcionamento | 27 de julho de 2021 (Metra) 28 de julho de 2046 (Next) | ||
Operadora(s) | Next Mobilidade (2021-2046) | ||
Número de veículos | 253 | ||
Dados técnicos | |||
Comprimento dos veículos | 12, 15, 18 e 23 metros. | ||
Headway | 5 minutos | ||
Extensão do sistema | 33 km (São Mateus – Jabaquara) + 12 km (Diadema – São Paulo), totalizando 45 quilômetros. | ||
Velocidade média | 21 km/h | ||
Velocidade máxima | 50 km/h | ||
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O governo do estado propõe atualmente uma nova prorrogação contratual englobando a construção de um novo corredor por parte dos donos da Metra (que substituiria o projeto da Linha 18 do Metrô de São Paulo),[9] embora contestada judicialmente pela falta de concorrência e ampliação do contrato muito além dos limites atuais e do reconhecimento (pelo estado) sem contestação de uma suposta dívida do estado para com a concessionária no valor de 738,6 milhões de reais.[10]
Em 27 de julho de 2021 o Tribunal de Justiça liberou a renovação do contrato, a pedido do Ministério Público,[11] embora o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) tenha apresentado recurso contra a decisão alegando que a falta de concorrência provocada pela mera renovação de um contrato de 1997 é lesiva ao estado. Até o momento o recurso não foi apreciado.[12]
Após a liberação da renovação do contrato por mais vinte e cinco anos, a concessionária encerrou as atividades da Metra, substituindo-a por uma nova empresa chamada Next Mobilidade.[13]