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filme de 1969 dirigido por Fred Coe Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Me, Natalie (bra: Uma Garota Avançada; prt: Sou Eu, a Natália)[3][4][5][6] é um filme estadunidense de 1969, do gênero comédia dramática, dirigido por Fred Coe, estrelado por Patty Duke e James Farentino, e coestrelado por Salome Jens, Nancy Marchand, Elsa Lanchester e Martin Balsam. O roteiro de A. Martin Zweiback foi baseado em uma história de Stanley Shapiro.[1]
Me, Natalie | |
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Cartaz promocional do filme. | |
No Brasil | Uma Garota Avançada |
Em Portugal | Sou Eu, a Natália |
Estados Unidos 1969 • cor • 111 min | |
Gênero | comédia dramática |
Direção | Fred Coe |
Produção | Stanley Shapiro |
Roteiro | A. Martin Zweiback |
História | Stanley Shapiro |
Elenco | Patty Duke James Farentino Salome Jens Nancy Marchand Elsa Lanchester Martin Balsam |
Música | Henry Mancini Rod McKuen |
Cinematografia | Arthur J. Ornitz |
Direção de arte | George C. Jenkins |
Figurino | Anna Hill Johnstone |
Edição | Sheila Bakerman John McSweeney, Jr. |
Companhia(s) produtora(s) | Nob Hill Productions Cinema Center Films |
Distribuição | National General Pictures |
Lançamento |
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Idioma | inglês |
Receita | US$ 1,9 milhão (América do Norte)[2] |
A trama retrata a história de uma jovem mulher do Brooklyn que se muda para Greenwich Village e encontra um romance com um aspirante a pintor casado.[7][8]
A produção marcou a estreia cinematográfica de Al Pacino.[9]
Desde criança, a adolescente do Brooklyn Natalie Miller (Patty Duke) sempre se considerou feia. Apesar do incentivo de Edna (Nancy Marchand), sua mãe, de que ela se tornaria bonita conforme o tempo passasse, Natalie nunca acreditou nisso. Quando Sidney (Philip Sterling), seu pai, suborna Morris (Bob Balaban), um jovem optometrista, para sair com ela, Natalie descobre a artimanha e decide sair de casa. Ela aluga um apartamento da excêntrica Srta. Dennison (Elsa Lanchester) no Greenwich Village e consegue um emprego no "Topless Bottomless Club".
Natalie se atrai por seu vizinho do andar de baixo, David Harris (James Farentino), um arquiteto, que deixou o emprego por três meses para seguir sua paixão pela pintura. Os dois começam um relacionamento amoroso, mas sua felicidade é interrompida quando ela descobre que David é casado com Diane (Dagne Crane), uma bela mulher rica, com quem tem dois filhos. Essa revelação faz Natalie questionar tudo ao seu redor, especialmente seus próprios desejos e sentimentos.
Em outubro de 1967, a Cinema Center Films, uma nova subsidiária de produção de filmes da Columbia Broadcasting System, anunciou que estava planejando fazer vinte e dois filmes com um orçamento combinado estimado de US$ 60 milhões, começando com "With Six You Get Eggroll" (1968), estrelado por Doris Day. Quatro meses depois, a empresa anunciou um investimento de US$ 20,5 milhões em negativos, cópias e publicidade para cinco filmes, incluindo "Me, Natalie", previstos para serem finalizados ou produzidos até julho de 1968.[1]
Howard Morris estava escalado para ser o diretor, mas acabou não tendo nenhum envolvimento com a produção.[10] Fred Coe, que havia anteriormente produzido "O Milagre de Anne Sullivan" (1962), pelo qual Patty Duke ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante, foi escalado para dirigir o filme. James Farentino foi emprestado pela Universal Pictures para contracenar com Duke.[1]
As filmagens começaram em 24 de junho de 1968, com locações em Ocean Parkway, Brighton Beach, Coney Island, Ponte do Brooklyn e Greenwich Village.[10]
Na época, Duke estava no meio de inúmeras crises pessoais, cronicamente deprimida após um aborto espontâneo, finalizando "O Vale das Bonecas" (1968) – filme que ela supostamente odiava – se separando do marido e se reconectando com a mãe depois de anos. Durante uma entrevista, ela disse: "Não durmo há quatro dias. Estou dolorida por ter feito todas as minhas acrobacias no filme, andei em minha própria motocicleta e até pulei no Rio East".[1]
As obras do pintor Nathan Wasserberger foram utilizadas no filme como as pinturas produzidas pelo personagem David Harris.[10]
Vincent Canby, em sua crítica para o The New York Times, chamou o filme de "uma confusão artificial de piadas e sentimentalismo", e acrescentou: "Locais e uma trilha sonora pegajosa de Henry Mancini e Rod McKuen estão entre as coisas que constantemente afetam Me, Natalie. Outra é a aparente indecisão de Coe sobre se o filme é um estudo de personagem ou uma comédia engraçada. Na maioria das vezes, são apenas piadas, entregues de forma abrasiva pela Srta. Duke, que é ainda menos eficaz ao transmitir pathos".[11]
Roger Ebert, para o Chicago Sun-Times, escreveu que o filme é "tão convencional e piegas quanto o requentado Young at Heart ... um filme agradável, muito engraçado às vezes ... Patty Duke, como Natalie, oferece uma performance maravilhosa".[12]
A revista TV Guide considera o filme "um tanto insosso", mas chama Duke de "uma maravilha", e acrescenta: "Se fosse interpretado por uma atriz menos talentosa, os resultados poderiam parecer mais estereotipados, mas Duke é convincente".[13]
Ano | Cerimônia | Categoria | Indicado | Resultado | Ref. |
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1970 | Globo de Ouro | Melhor atriz em comédia ou musical | Patty Duke | Venceu | [14] |
Grammy | Melhor trilha sonora original escrita para um filme ou especial de televisão | Henry Mancini & Rod McKuen | Indicado | [15] | |
Writers Guild of America Awards | Melhor roteiro original | A. Martin Zweiback | [16] |
A produção está sob licença da CBS Studios. Em 22 de julho de 2016, o filme foi lançado em DVD pela Via Vision Entertainment.[17] Em 5 de maio de 2020, foi lançado em Blu-ray pela Kino Lorber.[18]
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