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Herman Max Gluckman (Johanesburgo, 26 de janeiro de 1911 — Jerusalém, 13 de abril de 1975) foi um antropólogo sul-africano, de cidadania britânica. Mais conhecido por ser o fundador da Escola de Manchester de antropologia.
Max Gluckman Herman Max Gluckman | |
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Conhecido(a) por | fundador da Escola de Manchester de antropologia |
Nascimento | 26 de janeiro de 1911 Johanesburgo, África do Sul |
Morte | 13 de abril de 1975 (64 anos) Jerusalém, Israel |
Nacionalidade | sul-africano |
Cônjuge | Mary Gluckman |
Alma mater | |
Instituições | Universidade de Manchester |
Campo(s) | Antropologia |
Max Gluckman nasceu em Johanesburgo em 1911.[1][2] Ingressou na Universidade de Witwatersrand onde sua primeira opção era estudar Direito, porém ele logo se interessou por antropologia, onde estudou com Winifred Hoernle e obteve o bacharelado em 1930.[3]
Em 1934, obteve o equivalente atual ao mestrado e recebeu então uma bolsa de estudos para o Exeter College, em Oxford.[4] Lá pode trabalhar com R.R. Marett, Edward Evan Evans-Pritchard e Alfred Reginald Radcliffe-Brown, estes últimos os proponentes do funcionalismo estrutural. Defendeu seu doutorado ao estudar o povo Lozi, em Barotseland. Em 1939, ingressou no Instituto Rhodes-Livingstone e em 1941 tornou-se seu diretor. Por sua influência o instituto se tornou um grande polo de pesquisa antropológica.
Mudou-se para a Inglaterra em 1947 para um cargo em Oxford. Em 1949, tornou-se professor de antropologia na Universidade de Manchester, fundando seu próprio departamento.[3]
Max morreu em 13 de abril de 1975, em Jerusalém, aos 64 anos, devido a um problema cardíaco. Deixou a esposa, Mary Brignoli, três filhos, John, Peter e Timothy e um neto.[5]
Gluckman era um ativista político, vigorosamente anti-colonialista. Empenhou-se diretamente nos conflitos sociais e contradições culturais do colonialismo, como o racismo, urbanização e migração de trabalhadores. Gluckman combinou a escola estadunidense de estrutural-funcionalismo com um enfoque Marxista em desigualdade e opressão, criando uma crítica de colonialismo de dentro do estruturalismo. Na pesquisa que desenvolveu na Zululândia na África do Sul, argumentou que as comunidades africanas e europeias formavam um único campo social, cujo cisma em dois grupos raciais formou a base de sua unidade estrutural.[3]
Bruce Kapferer descreveu Gluckman como "talvez o antropólogo por excelência cuja própria vida pessoal, história e consciência não só encarnaram algumas das crises críticas do mundo moderno mas também exigiu que a antropologia que imaginava deveria se confrontar e examinar esse mesmo mundo." (em "The Crisis in Anthropology" na ocasião do primeiro Max Gluckman Memorial Lecture.) [3] Gluckman foi de influência considerável em vários antropólogos e sociólogos: Lars Clausen, A. L. Epstein, Ronald Frankenberg, Bruce Kapferer, J. Clyde Mitchell, Victor Turner e outros estudantes e interlocutores. A maioria deles veio ser conhecido como a Escola de Manchester.[3]
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