Matão (mercenário)
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Matão (𐤌𐤈𐤀) foi um militar norte-africano das possessões de Cartago que foi recrutado para servir no exército cartaginês em algum momento antes de 241 a.C. durante a Primeira Guerra Púnica. Sua data de nascimento é desconhecida, assim como a maioria de suas atividades antes de sua ascensão à proeminência como um oficial de baixa graduação no final da guerra.[1]
Matão | |
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Ilustração de Matão como imaginado por Victor Armand Poirson em 1890 | |
Nascimento | Data desconhecida Norte da África |
Morte | c. 237 a.C. Cartago, Cartago |
Serviço militar | |
País | Cartago (até 241 a.C.) Rebeldes africanos (após 241 a.C.) |
Conflitos | Primeira Guerra Púnica Guerra dos Mercenários |
Cartago, pouco depois do fim da guerra, tentou pagar seus soldados ainda mobilizados uma quantidade menor dos salários que eram propriamente devidos.[2] Matão acabou se tornando um dos principais membros do exército a se opor a isso, sendo eleito líder militar e tornando-se praticamente um dos líderes dos rebeldes depois do desentendimento ter se transformado em um motim em grande escala.[3] Ele espalhou as notícias do motim para os principais assentamentos africanos sob domínio cartaginês, que também se revoltaram, permitindo que os rebeldes recebessem suprimentos, dinheiro e mais setenta mil homens.[4][5]
Matão liderou os rebeldes pelos três anos seguintes em uma disputa cada vez mais feroz e com os rumos da guerra oscilando de um lado para o outro. Os remanescentes da revolta acabaram sendo derrotados em batalha perto de Leptis Parva em 238 a.C.. Matão foi capturado e levado para Cartago, onde foi arrastado pelas ruas e torturado até a morte por seus cidadãos.