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porção da Armênia histórica que esteve sobre domínio persa de 428 a 646 e depois de 1639 a 1828 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Armênia (em persa médio: 𐭠𐭫𐭬𐭭𐭩, Armin) ou Persarmênia (em armênio/arménio: Պարսկահայաստան; romaniz.: Parskahayastan), era província do Império Sassânida. O Reino da Armênia esteve sob suserania persa desde 252, no reinado do xá Sapor I (r. 240–270). Em 287, sob Narses I (r. 270–287), a dinastia arsácida é restaurada sob Tirídates III. Em 387, o imperador Teodósio I (r. 378–395) e Sapor III (r. 383–388) assinam a Paz de Acilisena segundo a qual o Reino da Armênia seria repartido entre o Império Romano e o Império Sassânida; a porção romana torna-se uma província após a morte do rei Ársaces III, enquanto a porção sassânida continuou a existir como um reino vassalo até 428, quando Artaxias IV é deposto e a dinastia é abolida pelo xá Vararanes V (r. 420–438).
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Província do(a) Império Sassânida | |||||
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Armênia persa, 387-591 | |||||
Capital | Dúbio | ||||
Líder | Marzobã | ||||
Período | Antiguidade Tardia/Idade Média | ||||
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A deposição do rei foi peticionada pela nobreza armênia e Vararanes nomeou Vemir-Sapor como marzobã do país (governador fronteiriço), o que iniciou o chamado Marzobanato da Armênia (em armênio/arménio: Մարզպանական Հայաստան; romaniz.: Marzpanakan Hayastan), um período no qual marzobãs, nomeados pelo xá, governaram a Armênia Oriental, em oposição a Armênia Ocidental, governada por príncipes armênios, e depois governadores, sob suserania do Império Bizantino. Esse período se encerra com a conquista muçulmana da Armênia no século VII e a criação do Emirado da Armênia sob suserania do Califado Ortodoxo.
Durante o reinado do imperador Teodósio I (r. 378–395), provavelmente em 387, o Império Romano, na tentativa de firmar uma paz definitiva com Sapor III (r. 383–388) do Império Sassânida, oficialmente dividiu o Reino da Armênia em duas na Paz de Acilisena, cada parte governada por um rei cliente.[1][2] Após a morte de Ársaces III (r. 378–389),[a] o rei cliente romano, a monarquia da porção romana foi abolida e a região redividida em várias províncias. Na porção persa, contudo, a monarquia persistiria até 428, quando Artaxias IV (r. 422–428) foi destronado pelo xá Vararanes V (r. 420–438).[3][4]
Os cadetes da família, por segurança, emigraram ao Império Bizantino.[5] Para governar a Armênia, os reis sassânidas nomearam governadores, ou marzobãs, geralmente escolhidos entre os nobres armênios. Este sistema duraria até o século VII. O imperador Heráclio (r. 610–641), ao travar sua guerra contra o Império Sassânida, conquista porções da Armênia em 627. Em 646, o título de marzobã foi transformado em príncipe e Constante II (r. 641–668) conservou o direito de nomeá-los.[6][7]
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