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professor de História e político filiado ao Partido dos Trabalhadores Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Marco Aurélio Garcia (Porto Alegre, 22 de junho de 1941 – São Paulo, 20 de julho de 2017[1]), comumente conhecido por seu acrônimo MAG, foi um político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi professor no Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). E ocupou o cargo de assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais nos governos Lula e Dilma Rousseff.[2]
Marco Aurélio | |
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Marco Aurélio Garcia | |
Nome completo | Marco Aurélio Garcia |
Nascimento | 22 de junho de 1941 Porto Alegre, RS |
Morte | 20 de julho de 2017 (76 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | político |
Estudou no Colégio Júlio de Castilhos, enquanto atuou no movimento estudantil de esquerda.[3] Formou-se em Filosofia e Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pós-graduado na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, de Paris.[2] Foi professor no Departamento de História da Unicamp e lecionou na Universidade do Chile, na Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Chile) e nas universidades de Paris-VIII e Paris-X (França).[4]
Nos anos 1960, foi vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e vereador na cidade de Porto Alegre.
Entre 1970 e 1979 esteve autoexilado. Ficou por pouco tempo no Uruguai, até a queda dos Tupamaros.[2] Depois foi para o Chile, à época governado por Allende, onde viria a integrar o MIR, porém o golpe militar em 11 de setembro de 1973 o obriga a se refugiar na embaixada do Panamá e embarca em direção à França.[2] Após a anistia, voltou para o Brasil e ajuda fundar o Partido dos Trabalhadores (PT).
Em 1990, na condição de Secretário de Relações Internacionais do PT, foi um dos organizadores e fundadores do Foro de São Paulo,[5] para reunir todos os grupos de esquerda da América Latina e do Caribe.
Foi secretário de Cultura nos municípios de Campinas (1989-1990) e São Paulo (2001-2002), e vice-presidente do Partido dos Trabalhadores de outubro de 2005 a fevereiro de 2010, sendo presidente interino entre setembro de 2006 e fevereiro de 2007.[4]
Coordenou os programas de governo das campanhas eleitorais presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva nas campanhas de 1994, 1998 e 2006, e de Dilma Rousseff na candidatura de 2010.
Em 2007, Marco Aurélio Garcia foi flagrado, através da janela de seu escritório no Palácio do Planalto, fazendo um gesto obsceno enquanto assistia a um telejornal. A cena foi captada por uma câmera da Rede Globo no exato momento em que o telejornal Jornal Nacional noticiava a descoberta de um defeito técnico no avião Airbus A320 do acidente do voo TAM 3054. Tal gesto foi interpretado por muitos como um desrespeito para com os mortos e seus familiares.[2] Na época, a imprensa interpretou o gesto como uma celebração da notícia que eximiria o governo federal de culpa no acidente aéreo que causou a morte 199 indivíduos, cuja versão estava diariamente sendo apregoada pela emissora, no bojo da crise no setor aéreo brasileiro.[6]
Morreu em 20 de julho de 2017, aos 76 anos, vítima de infarto.[7]
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