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Maquiavelismo é a denominação que se dá à doutrina política emanada do livro O Príncipe, escrito por Nicolau Maquiavel em 1513.
Nesta obra e em outras como nos Discursos sobre as décadas de Tito Lívio, propõe Maquiavel, o modelo ideal de príncipe governante, fundando-se na sua experiência política como secretário de príncipes e em suas múltiplas leituras como historiador. Tem uma obsessão sobretudo como há de ser o caudilho que logre a unidade e independência da Itália, vítima de numerosas intrusões exteriores e divisões internas em múltiplas repúblicas que lutam entre si. Propõe, de fato, a figura de Fernando, o Católico por causa de sua astúcia.
O maquiavelismo é centrado nas ações de governo e dominância. A fim de adquirir estados, um líder é muitas vezes obrigado a agir de uma forma sem escrúpulos. Purgas, assassinatos e enganos podem ser necessários. Em seu livro posterior, the Discourses on Livy, esses temas ainda aparecem, embora desta vez ele fale sobre regimes republicanos.[1]
No Caderno 13 de Antonio Gramsci, intitulado "Cadernos do cárcere, volume 3: Maquiavel, notas sobre o estado e a política", contém uma série de reflexões sobre o pensamento político de Maquiavel, especialmente em torno de sua obra O Príncipe. Gramsci busca entender o significado e a importância da política para Maquiavel em relação ao contexto de seu tempo e como suas ideias podem ser aplicadas à análise política moderna.[2]
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