Magno Máximo
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Magno Máximo (em latim: Flavius Magnus Maximus Augustus), conhecido também como Maximiano (em latim: Maximianus; em galês: Macsen Wledig), foi um usurpador e imperador romano entre 383 e 388.
Magno Máximo | |
---|---|
Usurpador do Império Romano Imperador romano | |
Soldo de Magno Máximo | |
Reinado | 383—384 (usurpador contra Graciano) 384—387 (augusto no ocidente) 387—28 de agosto de 388 (contra Valentiniano II e Teodósio I) |
Consorte | Helena (tradicional) |
Antecessor(a) | Graciano |
Sucessor(a) | Teodósio I |
Nascimento | c. 335 |
Hispânia | |
Morte | 28 de agosto de 388 (53 anos) |
Aquileia | |
Filho(s) | Flávio Vítor 2 filhas |
Em 383, como comandante da Britânia, ele se revoltou contra o imperador Graciano e, depois de negociar com o imperador do oriente Teodósio I no ano seguinte, ele foi reconhecido como imperador na Britânia e na Gália — o irmão de Graciano, Valentiniano II, manteve a Itália, Panônia, Hispânia e a África. Em 387, numa tentativa de ampliar seu reino, Máximo invadiu a Itália e acabou derrotado por Teodósio na Batalha do Sava em 388. Do ponto de vista de alguns historiadores, sua morte marcou o fim da presença imperial direta no norte da Gália e da Britânia. Estas províncias, agora negligenciadas, permaneceram formalmente como parte do império, mas nenhum imperador romano (com exceção de alguns usurpadores fugazes e obscuros) avançou além de Lugduno (Lyon) depois de Máximo.[1]
Porém, é importante lembrar que a carreira imperial de Constantino III entre 407 e 411, que foi aclamado imperador na Britânia e foi reconhecido como co-imperador pelo imperador legítimo, pode ser entendida como uma repetição da história de Máximo.[2]