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advogado, jornalista, magistrado e escritor brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Lúcio Eugênio de Meneses e Vasconcelos Drummond Furtado de Mendonça (Piraí, 10 de março de 1854 — Rio de Janeiro, 23 de novembro de 1909) foi um advogado, jornalista, magistrado e escritor brasileiro, idealizador da Academia Brasileira de Letras.
Lúcio de Mendonça | |
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Nascimento | 10 de março de 1854 Piraí, Rio de Janeiro, Brasil |
Morte | 23 de novembro de 1909 (55 anos) Rio de Janeiro, Distrito Federal, |
Nacionalidade | Brasileiro |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | Advogado, jornalista, magistrado e escritor |
Escola/tradição | Romantismo/Realismo |
Foi um dos filhos do casal Salvador Furtado de Mendonça e Amália de Meneses Drummond.[1] Quando tinha apenas cinco anos seu pai morreu, o que forçou a diáspora dos irmãos, com um novo casamento da mãe.
Lúcio de Mendonça é mandado para São Gonçalo do Sapucaí, em Minas Gerais.[1] Ali aprende a ler sozinho, sem professores. Em 1871 ingressa na Faculdade de Direito de São Paulo mas, como tivesse repetido o ano de 1873, só colou grau em 1877.[2] Nesse tempo experimenta a literatura - por instâncias do irmão Salvador de Mendonça, diretor do jornal "O Ipiranga".
Na Faculdade é suspenso por dois anos, por haver participado de um protesto.[1] Este período foi-lhe de suma importância: vai para o Rio de Janeiro onde, junto ao irmão, trabalha na redação de um jornal republicano, onde conhece diversos escritores já renomados, dentre os quais Machado de Assis, que o brinda com o prefácio de seu primeiro livro então lançado: "Névoas Matutinas".
Formando-se, em 1878, volta para São Gonçalo de Sapucaí, onde se casa e ensaia a vida pública como vereador.[3] Colabora em diversos jornais, realizando intensa campanha republicana - período em que escreve diversos contos.[4]
Com a Proclamação da República - que tanto defendera - ocupa diversos cargos públicos até ser nomeado para o Supremo Tribunal Federal (1895).[4]
Continua a escrever - agora sob pseudônimo - para os jornais. Propõe a fundação da Academia, neste período.
Nomeado procurador-geral da República em 7 de janeiro de 1897,[5] vê-se forçado a aposentar-se por estar ficando cego - a doença afastou-o completamente da vida social.[4]
Além de traduções, publicou Lúcio de Mendonça:
Proclamada a República, frequenta Lúcio de Mendonça a redação da "Revista Brasileira". Ali, junto ao amigo Machado de Assis e a Joaquim Nabuco - já então consagrados escritores - revela a ideia de fundar-se a Academia.
Participa das reuniões preparatórias, da comissão encarregada de elaborar o Regimento Interno e o distintivo e, depois de sua fundação, de outras comissões.
Ocupou Lúcio de Mendonça a cadeira 11, cujo patrono é Fagundes Varela.
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